A discrepância entre ingressos vendidos e pessoas que realmente compareceram às sessões de cinema para assistir ao filme Nada a Perder, que narra a vida do bispo Edir Macedo, levou a Igreja Universal a se pronunciar contra o que chamou de “preconceito” e “fake news“.
O jornal Folha de S. Paulo mobilizou equipes de reportagens para salas de cinema em São Paulo a fim de averiguar se o total de pessoas que comparecem às sessões do filme é igual ao número de ingressos vendidos. Na reportagem, os jornalistas relatam que em alguns casos os espectadores haviam ganhado as entradas de terceiros, enquanto outros faziam parte de grupos que haviam se organizado para comprar do próprio bolso.
Consultada, a Igreja Universal emitiu nota agradecendo “o profundo interesse da ‘Folha de S.Paulo’ no filme ‘Nada a Perder’, a ponto de enviar repórteres às salas de cinema e contar o número de pessoas que assistiram ao filme”, e questionando se o jornal havia verificado a discrepância entre ingressos vendidos e pessoas que compareceram à sessão dos demais filmes em cartaz.
“Será que em alguma dessas salas houve algum caso de pessoas que foram detidas no trânsito, ou sofreram algum imprevisto e não puderam comparecer? Será que entre os 2,3 milhões de pessoas que visitaram os cinemas em todo o Brasil neste fim de semana (segundo dados oficiais de portal Filme B), pode ter acontecido de algumas pessoas não conseguirem assistir à sessão planejada?”, questionou.
“Reafirmamos que a Universal não tem controle nem responsabilidade sobre o público que decide ir, ou não, às salas de cinema que estão exibindo ‘Nada a Perder’. Mas confirmamos, sim, que muito orgulhosamente, incentivamos todos os nossos membros e o público em geral a assistir ao filme, para que tenham a oportunidade de conhecer a verdadeira história do bispo Edir Macedo, pois, a depender de alguns veículos da imprensa preconceituosa como a ‘Folha de S.Paulo’, as pessoas só terão acesso às mentiras e falsas informações, cujo objetivo é claro: denegrir a fé evangélica”, destacou a nota.
Ao final, a denominação liderada por Macedo pede que as notícias sejam veiculadas de forma honesta: “Chega de preconceito. Chega de fake news“.