Os filmes de terror formam um nicho do cinema que é muito apreciado por uma grande parcela da população, por mesclar estórias que causam apreensão com uma oferta de entretenimento descompromissado. No entanto, um pastor opinou sobre o assunto dizendo que dar audiência a esse tipo de conteúdo abre espaço para a ação maligna no diabo.
Convidado do programa Bate-Papo, da Rede Super, o pastor Igor Cicarini sugeriu aos cristãos que evitem os filmes de terror para não darem “legalidade a satanás”.
“Temos uma tendência para o sobrenatural, para o ocultismo. Tudo que tem essa coisa de mistério. A gente já nasce em pecado e o ser humano é por si só curioso. Então quando se fala do sobrenatural a gente quer saber e o filme de terror mexe com a adrenalina”, introduziu o pastor.
Na construção de seu argumento, ele pontuou que esse combo “vai criando um vício e você vai querendo mais e vai criando uma insensibilidade em você”, o que poderia resultar em violência: “A pessoa que assiste filme de terror quer sempre mais mais sangue, mais demônio, mais intensidade. Ele quer que mexa com as emoções dele. O terror está ligado a violência gráfica explícita como um braço cortando ou então quando envolve demônios”, acrescentou.
Cicarini diz que, do ponto de vista bíblico, esse tipo de entretenimento também não é recomendável: “A Bíblia diz que nós não devemos ser cúmplices das obras das trevas. Nós temos conhecimento da Palavra que liberta. Se você coloca o filme de terror dentro da sua casa, você está compactuando com as obras das trevas”.
“Eu nunca vi gente chegar para mim dizer ‘Meu Deus, eu assisti Sexta-feira 13 e depois eu fui orar e foi uma benção’. Mas, isso não edifica a vida espiritualmente, não existe isso. Você abre um rombo enorme na sua vida, você está compactuando e aceitando com os diretores e produtores, que você não conhece a vida espiritual deles, nem sabe se esse filme é consagrado”, opinou o pastor Cicarini. “Você está dando legalidade dentro da sua casa, dentro da sua família para que Satanás trabalhe dentro da sua casa”.
Por fim, o pastor afirmou que nossas escolhas são testemunho do que na verdade somos: “Se nós somos cristãos, somos inspirados pelo Espírito Santo, nós vamos escrever coisas sobre aquilo que acreditamos. As outras pessoas vão escrever, dirigir, fazer coisas que elas acreditam. Por exemplo, os satanistas vão escrever sobre o satanismo. Cabe a nós fazer esse filtro e não deixar essas coisas entrar dentro de casa”, concluiu.
Assista ao debate no programa Bate-Papo, da Rede Super: