A Universidade Liberdade e a Igreja Batista Thomas Road em Lynchburg, no estado da Virgínia (EUA), estão sendo processados pela lésbica Janet Jenkins que acusa as entidades de auxiliarem na fuga de sua ex-parceira, que se converteu ao cristianismo.
A ex-lésbica Lisa Miller saiu do país com sua filha biológica para impedir que sua ex-companheira tivesse acesso a sua filha. O caso levou, inclusive, à condenação do pastor menonita Kenneth L. Miller, acusado de “ajudar um sequestro parental internacional”, por ajudar Miller a deixar os Estados Unidos.
A ação legal de Jenkins alega agora que a universidade também tem culpa na fuga, porque uma estudante, que também era funcionária da instituição, teria solicitado doações para ajudar Lisa. A ação legal faz acusações semelhantes sobre um membro da Igreja Batista Thomas Road.
O presidente do Conselho da Liberdade, Mathew Staver, entidade que auxiliava Lisa Miller judicialmente antes de ela sair do país, comentou o caso afirmando se tratar de algo “escandalosamente ridículo”. Segundo ele, a tática adotada por Jenkins no caso é a mesma que os ativistas do aborto usaram na década de 1990 contra os grupos pró-vida, defendidos com sucesso pelo Conselho da Liberdade. Ele relata que os abortistas fizeram acusações contra qualquer pessoa que podiam, até mesmo contra pessoas que apenas fizeram uma oração sobre a indústria do aborto.
– Não sei como uma igreja com capacidade para 5 mil pessoas pode ter culpa no ato de uma única pessoa – ressaltou ainda Staver, que disse ainda se tratar de uma ação da lésbica para atrair a imprensa nos tribunais federais.
Ele afirmou ainda que quando Lisa Miller desapareceu em 2009, ela havia sido a aconselhada pela entidade a obedecer às ordens do tribunal, e que “ela nunca deu a ninguém nenhuma indicação de seus planos”.
De acordo com um artigo do WND, traduzido pelo blogueiro Julio Severo, o caso se havia se complicado ainda pelo fato de que as leis do estado de Vermont, onde Jenkins residia, e as leis do estado de Virgínia, onde Lisa Miller vivia, não coincidiam. O Conselho de Liberdade relata também como complicador do caso quando o advogado da lésbica na Virgínia se retirou do caso “depois que ele foi indiciado por obstruir a justiça e adulterar evidências com relação a um assassinato que ocorreu na casa dele, onde seu colega de universidade foi sodomizado e morto”.
Redação Gospel+