O pastor e escritor Max Lucado anunciou recentemente que testou positivo para COVID-19, apesar de ter sido vacinado contra o vírus.
No último domingo, 25 de julho, o pastor mostrou uma foto de um teste covid do dia anterior indicando como positivo para o vírus e acrescentando que esse resultado o impediu de pregar no dia seguinte na Igreja Oak Hills em San Antonio, Texas (EUA).
“Acontece que sou eu em um quarto no andar de baixo com dores, cabeça entupida e quarentena”, escreveu Max Lucado, queixando-se do isolamento e acrescentando que o vírus também o impediu de ir a uma viagem de golfe na Irlanda esta semana.
Em outra publicação no Twitter, o pastor acrescentou que “há motivos para agradecer”, citando sua esposa, os bons cuidados médicos e o fato de estar “em casa ao invés de um hotel”.
“Embora miserável, a miséria teria sido pior sem vacinação. Portanto, estou fazendo o meu melhor para contar as bênçãos”, continuou Max Lucado, oferecendo-se para orar por qualquer pessoa que fizesse um pedido.
Still- there is reason for thanks. Good docs. Amazing wife. I’m at home instead of a hotel. My dog likes me. Though miserable, the misery would have been worse with no vaccination. So doing my best to count blessings.
— Max Lucado (@MaxLucado) July 25, 2021
Eficácia das vacinas
Recentemente, tem havido algumas dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19, com pesquisas de Israel indicando que sua eficácia vem caindo, de acordo com informações do portal The Christian Post.
“O ministério da saúde de Israel divulgou dados preliminares sugerindo que, embora a vacina Pfizer-BioNTech permaneça muito eficaz na prevenção de Covid-19 grave, ela pode estar perdendo eficácia contra casos mais leves da doença”, relatou o Advisory Board, um grupo de recursos de saúde.
“Especificamente, os pesquisadores estimam que a vacina foi apenas 39% eficaz na prevenção da infecção em Israel no final de junho e início de julho, em comparação com 95% de janeiro ao início de abril. No entanto, a vacina foi mais de 90% eficaz na prevenção de Covid-19 grave em ambos os períodos”, acrescentou o comunicado.
De acordo com o Conselho Consultivo, vários fatores podem ser responsáveis por essa mudança, incluindo as variantes de covid-19, a diminuição da imunidade dos vacinados no início e até mesmo “um acaso matemático”.
“O número de casos é muito menor em Israel agora do que no início do ano, então é cada vez mais difícil avaliar com precisão o grau de proteção fornecido pelas vacinas”, observou o relatório do Conselho Consultivo.
A emissora NBC News informou recentemente que, embora alguns americanos totalmente vacinados contraíram covid-19 e até morreram por complicações da doença, esse número representa uma porcentagem muito pequena de todos os indivíduos vacinados.
A NBC News também encontrou cerca de 65 mil casos de “infecções revolucionárias” em 27 estados. Além disso, os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relatam que houve mais de 5.900 casos de pessoas totalmente vacinadas hospitalizadas ou morrendo de infecções emergentes por covid-19 em 19 de julho.
Esse total integra um cenário de mais de 160 milhões de americanos totalmente vacinados e a grande maioria das infecções envolveram sintomas leves, de acordo com o Dr. Jay Butler, chefe da resposta covid-19 do CDC.