A visita do pastor Guilherme Batista à concentração da Seleção Brasileira foi amplamente divulgada na imprensa e criticada pelo técnico Dunga. Agora, pouco mais de dois meses depois, o chefe da segurança da equipe foi demitido.
O coronel Moacyr Alcoforado, que havia sido contratado pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, foi demitido pela entidade após a Comissão Técnica expressar desconforto com o episódio, de acordo com informações da ESPN.
Pesou também o fato de que Alcoforado havia chegado à função por indicação de Marin, que está preso nos Estados Unidos, acusado de receber propina na venda dos direitos de transmissão de campeonatos de futebol.
A visita de Batista à concentração da Seleção Brasileira em Boston, Massachussetts (EUA), aconteceu antes da vitória por 4×1 contra a seleção norte-americana em setembro, e rendeu a conversão de três jogadores.
A reunião de oração, realizada a convite dos jogadores Kaká e David Luiz, ocorreu em um horário de folga dos jogadores. Participaram do encontro alguns dos principais atletas do elenco, como os goleiros Jefferson e Marcelo Grohe, além de Alisson, Douglas Santos, Douglas Costa, Fabinho, Lucas e Lucas Lima.
O pastor, do Ministério Transformados, de Goiânia (GO), comemorou a oportunidade de visitar os jogadores e orar com eles publicando uma imagem nas redes sociais: “Nós fomos chamados com um propósito, levar o Evangelho de Cristo! Hoje eu me deparei com um dos dias mais especiais e importantes da minha vida, pois cheguei em um dos lugares que mais sonhei chegar na vida só que de uma forma totalmente louca! Fui convocado para a Seleção Brasileira! Mas para fazer o que Deus me chamou e ordenou, que é levar a palavra de Deus! E hoje o céu esteve em festa em nossa reunião pois três vidas se entregaram a Cristo voltando pra Jesus e tomando a decisão certa!”, escreveu.
De acordo com informações do site GloboEsporte à época, a reunião de oração no horário de folga dos atletas não havia sido autorizada pela CBF.