Recentemente, a esposa de Mark Chapman, assassino de John Lennon, falou das motivações do marido para cometer o crime em uma matéria publicada pelo site britânico Daily Mail, e afirmou ainda que Yoko Ono, esposa de Lennon, deveria “aceitar a Jesus” e perdoar Chapman.
Gloria Hiroko Chapman afirma que seu marido não teve nenhuma razão religiosa ou moral para assassinar o líder dos Beatles, mas apenas o fez para assinalar seu lugar na história. Ela admitiu ainda que o assassinato não foi algo feito sem pensar, num momento de loucura, mas sim que foi um crime bem planejado.
Ela afirmou ainda que, apesar da aparente falta de remorso do marido, no fundo ele se arrepende pelo que fez.
– Se Mark pudesse dizer algo para John e Yoko hoje, ele diria ‘Desculpe por causar tamanha dor, espero que me perdoem’ – afirma, segurando uma Bíblia.
– John era uma boa pessoa, mas Mark pensava somente em si mesmo naquele dia, este foi seu erro – completou, segundo o Daily Mail.
Atualmente com 63 anos de idade, Gloria Chapman vive uma vida praticamente reclusa, dedicando tempo ao trabalho em um hospital no Hawaii e a leitura de material religioso. Ela falou também sobre o porquê se manteve casada com Mark, e revelou que seus amigos e sua família queriam que ela rompesse todo o contato com o marido.
– Pensei em me separar dele, meus amigos queriam que eu o fizesse. Estive em dúvida pois ainda o amava. Mas eu sei que Deus odeia o divórcio, então por este motivo eu decidi ficar – afirmou, ressaltando que o amor deles cresceu ainda mais nestes 35 anos.
Sobre a viúva de Lennon, ela afirma sentir muito pelo sofrimento causado pelo assassinato, e diz ter esperanças de poder se desculpar pessoalmente com ela, além de orar para que ela encontre conforto na religião.
– Sinto muito por ela. Algo pelo qual rezamos é para que ela aceite Jesus Cristo em sua vida e perdoe Mark. Espero um dia poder encontrá-la e lhe dizer isto pessoalmente. Mark e eu já lhe escrevemos. Ele não guarda rancor ou mágoa do fato dela entrar com recursos para que ele não seja libertado. Acho que ele compreende – afirma.