Um estudo realizado nos Estados Unidos pelo State of the Plate, apontou que as pessoas que os dizimistas têm um maior controle de sua vida financeira do que as pessoas que não adotam a prática. O objetivo do estudo foi lançar um olhar mais atento sobre as práticas financeiras, espirituais e práticas de doação de pessoas que dão 10 por cento ou mais do seu rendimento para igrejas e instituições de caridade a cada ano.
Os resultados foram classificados como ‘sem precedentes’ por seus organizadores, que compararam dizimistas com não-dizimistas através de nove indicadores de saúde financeira, descobrindo que os dizimistas apresentavam resultados melhores em cada uma das categorias.
Entre os indicadores medidos pelo estudo, foi constatado que entre os dizimistas 80 por cento não têm contas de cartão de crédito não pagos, 74 por cento não devem nada em seus carros, 48 por cento possuem sua casa própria e 28 por cento estão livre da dívida.
– O estranho é, um dizimista olha para aquilo e diz para si mesmo: ‘Bem, eu estou melhor porque eu dou.’ O não-dizimista olha para aquilo e diz, ‘Oh, eles dão porque estão melhores”, disse Brian Kluth, responsável pelo estudo.
– Nunca antes este grupo foi estudado, e acho que para cada pastor e líder da igreja e líder eclesiásticos seria útil se eles entendem isso – afirmou Kluth ao The Christian Post.
– Estamos no meio de um declínio de 40 anos no percentual que os cristãos dão, e precisamos ver um movimento de generosidade nos Estados Unidos, que os cristãos abracem novamente a generosidade como um valor espiritual, mas não por causa do orçamento igreja, mas por causa da Bíblia. As igrejas tornaram o dar em torno do orçamento, e não se trata de orçamento, se trata da Bíblia. – completou.
A pesquisa, que foi conduzida pela “Generosidade Máxima”, entidade fundada por Kluth, e co-patrocinada por ECFA, Christianity Today and Evangelical Christian Credit Union, gerou um relatório completo de 27 páginas, intitulado “20 Verdades sobre dizimistas”, que mostrou também que entre os cristãos que não dizimam e têm dificuldade em dar, 38 por cento dizem que é porque eles não podem pagar, 33 por cento dizem que tem muita dívida e 18 por cento dizem que o seu cônjuge não concorda com o dízimo.
Outro dado levantado pelo estudo foi que 70 por cento fazem suas doações com base em sua renda bruta ao invés de seus rendimentos líquidos, e 77 por cento dão mais do que os 10 por cento tradicional.
A estimativa é de que há nos EUA 10 milhões de cristãos que dizimam totalizando um valor de mais de US $ 50 bilhões por ano.
Por Dan Martins, para o Gospel+