O pastor iraniano Yousef Nadarkhani, que estava preso há quase três anos sob acusação de apostasia e sofria a ameaça de ser executado, foi libertado nesse sábado e teve as acusações de apostasia, que poderiam levá-lo à execução, retiradas pelas autoridades do Irã.
A libertação do pastor foi confirmada por vários canais de notícias, e o Ministério Portas abertas confirmou que fontes próximas ao caso relatam que o tribunal o inocentou das acusações de apostasia, mas foi considerado culpado na acusação de evangelizar muçulmanos e sentenciado a três anos de prisão por isso.
Nadarkhani se apresentou ao tribunal no início da manhã do sábado e, após seis horas de audiência, foi inocentado do crime de apostasia. Pela acusação de evangelizar muçulmanos o pastor foi sentenciado a três anos de prisão e, como já estava na prisão durante esse período, sem ser julgado, o tribunal considerou que sua sentença já havia sido cumprida.
O pastor iraniano foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o Alcorão. Ele se converteu a Cristo aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã. Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica e evangelizar muçulmanos, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.
Nadarkhani ficou preso durante três anos, e seu caso teve uma grande repercussão internacional, que certamente influenciou em sua libertação. Um dos países que se mobilizou pela libertação do pastor foi o Brasil, com grande participação do senador Evangélico Magno Malta, que se encontrou em várias ocasiões com o embaixador do Irã, para intervir em favor do pastor.
Redação Gospel+