A carreira do cantor Thalles Roberto na música gospel passa por um novo capítulo, marcado por sua investida no mercado de músicas românticas, após o lançamento do CD “As Canções Que Eu Canto Pra Ela”.
O disco, lançado após a assinatura do contrato com a gravadora multinacional Universal Music, contém músicas românticas que Thalles compôs em homenagem à sua esposa, Daniela.
“Nós temos uma história muito bonita de infância, de amor. Viemos de realidades muito distantes. Ela era filha de médico e eu, de vidraceiro. Ela era loira e eu, negro”, contou o cantor, em entrevista ao portal Uol.
O resultado tem agradado o cantor: “A recepção vem sendo muito positiva”, comemorou Thalles, que publicou uma série de vídeos explicando os detalhes de cada faixa.
Sobre sua incursão em um mercado fora do meio evangélico, o cantor não nega que quer avançar fronteiras: “A cada dia que passa, os cantores gospel percebem que não podem ficar em uma garrafa. Eles precisam sair do nosso meio para levar a palavra. O público gospel não ouve música secular, mas eu posso levar outras pessoas a fazerem o caminho contrário”, teorizou.
Com formação musical ampla, Thalles reconhece que bebe na fonte do secular na hora de compor, assimilando influências de artistas como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Djavan, entre outros, e diz que é uma boa oportunidade mesclar a música gospel com outros estilos: “Falar do amor à luz de Deus, sem pornografia, sem bunda”, resume.
Em outubro de 2014, Thalles já havia dado mostras de que pretende expandir sua carreira, e disse que não concordava em ser chamado de cantor religioso: “Sou evangélico, levo trechos da Bíblia para minhas letras, mas não concordo em ser chamado de cantor religioso. Minha música não é restrita para um público apenas. Quero atingir o maior número de pessoas possível”, afirmou.