Um pastor conhecido por suas pregações que enfatizavam a homossexualidade como um pecado à luz da Bíblia Sagrada foi descoberto participando de uma rede social que promove encontros entre gays.
O reverendo Matthew Makela foi flagrado participando da comunidade do aplicativo Grindr pelo site Queerty, que revelou conversas que ele mantinha com forte teor sexual e com fotos suas, nu.
Makela, que é casado e tem cinco filhos, pediu demissão do cargo na Igreja Luterana St. John, de Michigan, nos Estados Unidos, na última segunda-feira, 18 de maio, de acordo com informações do G1.
“É com pesar que eu informo a vocês que o pastor Makela anunciou sua resignação como pastor da St. John por meio de uma carta”, disse o reverendo Daniel Kempin, segundo nota divulgada no site da igreja. Segundo Makela, sua decisão em sair da congregação ocorreu após sua esposa – ele é pai de cinco crianças – e seu superior expressarem preocupação.
Makela foi alvo de um movimento que trabalha para expor homens que se manifestam contra as posturas da militância LGBT, mas que em sua privacidade, flertam com a homossexualidade.
O pastor luterano costumava condenar a homossexualidade, e certa vez, chegou a usar o alcoolismo como ilustração para incentivar o abandono da prática: “Eu amo pessoas que tem atração pelo mesmo sexo, assim como Deus. A prova está no sacrifício que Ele fez por todos nós que pecamos. Nós não dizemos a uma pessoa nascida com tendência a abusar do álcool para continuar a alimentando seus desejos inatos porque ele não pode ajudar nisso. Nós tentamos ajudá-lo em sua luta”, escreveu.
O reverendo Kempin afirmou que “os detalhes do pecado que foram mantidos confidenciais estão sendo postados online por aqueles que querem atingir a família Makela e a St. John”. Uma das medidas tomadas pela igreja foi apagar sua página institucional no Facebook.
O mesmo movimento de exposição de críticos da homossexualidade já havia denunciado publicamente o deputado Randy Boehning, de 52 anos, que é contra um projeto de lei que atende os desejos da comunidade LGBT, mas possuía um perfil no mesmo aplicativo.