O aborto e a homossexualidade são dois fatores que estão contribuindo para que o islamismo se torne, em breve, a maior religião do mundo em termos numéricos. A afirmação partiu do radialista Hank Hanegraaff, um influente líder cristão dos Estados Unidos, que usou o termo “eclipse” para ilustrar a sobreposição dos grupos religiosos, numa referência à lua crescente, símbolo do islamismo.
A linha de raciocínio de Hank é lógica: os ideais abortistas e o estilo de vida homossexual só encontram espaço de crescimento nas sociedades pós-cristãs, no ocidente. Essas questões contribuem para a redução da natalidade, levando ao envelhecimento e redução da população.
Por outro lado, no mundo islâmico, ocorre o exato oposto, já que a poligamia é permitida e os homens podem se casar com até quatro mulheres. Nesse cenário, as taxas de natalidade são altas, e o crescimento da população acontece em níveis altissímos.
De acordo com informações do portal The Christian Post, Hank Hanegraaff abordou o assunto após ser questionado por um ouvinte de seu programa de rádio. “A razão para [acreditar que o islamismo será a maior religião do mundo] é que, se você for a muitas culturas cristãs anteriores, verá que as populações nativas são auto-abortadoras: controle de natalidade, abortos, eutanásia, homossexualidade, fluidez de gênero, transgenerismo, tudo isso é essencial [na equação]. Valores que substituíram a etnia cristã, e estão levando a um rápido declínio da população nativa”, argumentou.
O cenário é diferente nos países de maioria islâmica: “No Islã, você tem poligamia, onde um muçulmano pode se casar com até quatro mulheres, e muito mais do que isso, porque é fácil se divorciar. Tendo tantas esposas, você também pode ter muitos filhos e crescer demograficamente”, pontuou.
Hank alertou também que nas sociedades com crescimento demográfico dos islâmicos, a influência dos seguidores de Maomé na política também aumentará.
Outro fator influenciador é a perseguição religiosa que os cristãos enfrentam no mundo, com muitos fiéis sendo mortos por causa de sua fé. Em lugares como a Nigéria, há chances de o cristianismo ser extinto através da ação genocida de grupos extremistas, como o Boko Haram.
O Islamismo está “avançando pela espada”, avaliou Hank. “Você assume outras culturas e, portanto, você cresce e progride, porque muitas dessas culturas que você assume, sua população acaba se tornando islâmica”, observou, apontando a dinâmica que, segundo ele, levará ao declínio do cristianismo ao redor do mundo de forma inevitável.
“No Islã você recebe três opções: ou você se entrega, ou enfrenta a espada ou se converte ao islamismo”, disse Hank. “Os cristãos estão em declínio porque estão sendo mortos”, insistiu.
Vários estudos internacionais nos últimos anos observaram que o Islamismo é de fato a religião que mais cresce no mundo, a caminho de superar o cristianismo no final do século XXI. O instituto Pew Research divulgou um relatório em março de 2017 mostrando que, devido às altas taxas de natalidade, os muçulmanos representarão 10% da população da Europa até 2050, e que esse mesmo grupo superará o povo judeu nos Estados Unidos até 2050.
O mesmo estudo observou que a taxa de mortalidade cristã entre 2010 e 2015 foi de 37%, enquanto a taxa de natalidade cristã foi de 33%. A taxa de natalidade muçulmana no mesmo período de tempo, por outro lado, foi de 31%, enquanto a taxa de mortalidade foi de 21%. A conclusão é que até 2060, as populações cristãs e muçulmanas em todo o mundo devem ficar em torno de 32%, com os muçulmanos superando os cristãos nas décadas seguintes.