A ligação dos atletas com a religião, sobretudo a cristã, é tema constante no UFC. Com vários lutadores declaradamente evangélicos, por muitas vezes tal ligação religiosa é questionada por se tratar de um esporte considerado violento. Mas a polêmica não fica restrita apenas aos competidores; declarações da modelo brasileira Aline Franzoi, de 20 anos, estendeu a discussão também para as ring girls, garotas responsáveis por segurar plaquinhas entre os rounds do UFC.
Franzoi, que recentemente posou para um ensaio sensual em uma revista masculina, foi uma das modelos que atuou como ring girl no UFC São Paulo no início desse ano. Em entrevista para o UOL, a modelo revelou ser evangélica e afirmou não haver conflitos entre sua fé e seu trabalho.
– Sou evangélica e uso meu Facebook para dizer o quanto Deus foi e é poderoso em minha vida. E, afinal, o que tem de errado ser ring girl? É muito relativo o que é certo e errado, concilio não só essa nova carreira, como a carreira de modelo também, pois, na minha concepção, Deus olha o nosso coração e a nossa intenção – declarou a modelo, que alterna as publicações em sua página na rede social entre mensagens religiosas e referentes ao seu trabalho como modelo.
Contando que sua participação no UFC ajudou na carreira de modelo, Aline Franzoi disse que apesar das fotos sensuais feitas para a revista VIP, não pretende posar nua para nenhuma revista.
– Após o UFC, meu trabalho como modelo deu, digamos, uma levantada. Com certeza absoluta eu respondo que é consequência de ser a primeira ‘octagon girl’ brasileira do UFC – afirmou a modelo, que disse também não saber se continuará sendo chamada para eventos do UFC, e afirma que isso cabe a Deus.
– Só Deus sabe… Eu meio que desencanei, sabe? Vivo minha vida de modelo muito bem. Recebo propostas diárias sobre outros eventos, ainda estou pensando no que fazer – afirmou.
Por Dan Martins, para o Gospel+