O apóstolo Agenor Duque voltou a causar polêmica com uma campanha realizada em 2013 com o propósito de libertar os fiéis de seus vícios.
Chamada de “Campanha de Manassés”, a iniciativa do líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus consistia em ministrar aos viciados uma “unção do esquecimento”, para que o fiel com problemas de dependência não se sentisse mais preso ao vício.
No vídeo que circula nas redes sociais Agenor convida fiéis ao palco do templo e oferece um cigarro, para que estes deem uma última tragada antes de serem ungidos com a amnesia do vício.
“Eu vou ministrar sobre você o milagre de Manassés! O milagre de Manassés, Deus apaga da memória da pessoa que a pessoa foi viciada”, diz o líder neopentecostal.
A unção de Agenor é feita com o uso de uma toalha e um líquido transparente, que ele borrifa no rosto do fiel. Após o ritual, o apóstolo oferece novamente o cigarro ao fiel e este recusa, dizendo se incomodar com o odor.
Blogs de apologética têm criticado fortemente o líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus, que é conhecido por suas extravagâncias teológicas. Assista:
Rituais de Duque
Afeito a inovações, Agenor Duque já protagonizou cenas igualmente curiosas durante as campanhas que promove em sua denominação.
Em 2014, esses rituais se acumularam, com o apóstolo ungindo dezenas de quilos de sal para que os fiéis participassem de uma simulação da narrativa de 2 Samuel 8:13, quando o rei Davi enfrentou 18 mil soldados no Vale do Sal.
Depois desse episódio, o apóstolo “duelou” com um pai de santo durante um culto, e depois de fazê-lo cair durante um exorcismo, zombou do suposto espírito que estaria possuindo o homem: “Não deu, amigo”.
Mais recentemente Duque causou estranheza ao criar uma área V.I.P. no 7º Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil, com a participação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e do televangelista Benny Hinn. Para ter acesso à área exclusiva, os fiéis deveriam pagar R$ 1.000 pelo ingresso, e de quebra, receberiam uma unção especial.