Não é mais novidade que o número de jovens arrependidos pela decisão de “mudar de sexo” tem crescido exponencialmente, conforme o GospelMais vem relatando nos últimos anos. Alguns deles, agora, resolveram buscar na Justiça a responsabilização das pessoas envolvidas nisso.
É o caso, por exemplo, de Michelle Zacchigna, que assim como muitos, sofria com problemas de ordem emocional, o que envolvia insegurança, ansiedade e depressão ainda na infância.
Ao procurar ajuda médica, em vez de ter sido direcionada corretamente para tratamento psicológico, onde profissionais sérios e cientificamente comprometidos poderiam lhe ajudar, ela acabou sendo induzida a se enxergar como uma pessoa “trans”.
Segundo o processo aberto por Michelle, ela começou a ingerir hormônios masculinos em 2010, após fazer uma consulta de 1 hora com um psiquiatra. Em 2012, a jovem já havia feito mastectomia, retirando os dois seios.
Em 2018, mesmo já sofrendo com os danos colaterais físicos e emocionais do “tratamento” hormonal, como por exemplo o ganho de 35kg de peso, Michelle também retirou o seu útero, achando que quanto mais mudasse a estética do seu corpo, mais poderia se sentir melhor.
“A disforia de gênero não foi realmente abordada em minha avaliação. Como tal, continuei a me identificar como transgênero – embora como não binário naquela época. Em minha mente, como já havia feito mudanças permanentes em meu corpo e percebi que sempre seria vista como ‘estranha’, pensei que eu poderia muito bem continuar”, disse ela.
Engano e prejuízos
Michelle, contudo, entendeu que havia cometido um erro ao acreditar que é possível “mudar de sexo”, algo que é biologicamente impossível, apesar de propagado como narrativa pelos defensores da ideologia de gênero.
“Não é tão fácil admitir para si mesma que você passou uma década de sua vida cometendo um erro. É ainda mais difícil admitir isso para todos os outros”, disse ela, segundo o Christian Post.
Outras jovens arrependidas pela ideia de “mudar de sexo”, como Chloe Cole e Soren Aldaco, também entraram na Justiça para processar os profissionais de saúde que as atenderam.
O caso Aldaco, hoje com 21 anos, não é muito diferente do anterior, pois ela relata que também foi induzida a se enxergar como “trans”, quando na verdade passava por problemas de ordem emocional quanto à própria imagem e autoestima, por volta dos 15 anos.
A jovem também ingeriu hormônios masculinos e fez alterações estéticas em seu corpo. “Quando suas complicações pós-cirúrgicas de emergência surgiram, Soren imediatamente procurou o Dr. Santucci, que minimizou suas horríveis complicações e insistiu com ela que as complicações eram ‘normais’”, diz o processo.
Este são alguns casos de jovens arrependidos pela decisão de “mudar de sexo”, os quais servem de alerta aos pais, especialmente agora, no Brasil, quando o Ministério da Saúde aprova uma Resolução que recomenda a ingestão hormonal para jovens “trans” de apenas 14 anos. Saiba mais, abaixo:
A cartilha do mal: Ministério da Saúde planeja oferecer hormônios para adolescentes trans