Os cristãos que vivem na República de Moçambique, um país localizado no sudeste do Continente Africano, estão enfrentando dias de terror e superação de fé, após uma série de atentados cometidos por grupos terroristas muçulmanos no país.
Os métodos de ataque são brutais, incluindo morte por decapitação. Os terroristas islâmicos utilizam facões e machados, invadindo casas para atacar indiscriminadamente homens, mulheres e crianças.
Na última sexta-feira (23) 12 pessoas foram assassinadas em uma região isolada na área Norte do país, sendo esse mais um episódio responsável por provocar uma fuga em massa de cristãos em direção ao país vizinho, Tanzânia.
“Aconteceu um ataque contra um vilarejo do distrito de Nangane, em uma zona onde as forças de segurança não fazem patrulha. Os agressores mataram 12 pessoas”, declarou uma fonte policial da província de Cabo Delgado, segundo informações da Agência France Press.
Apesar dos métodos primitivos de ataque, onde a selvageria é a marca registrada, a organização dos terroristas é proveniente de treinamento militar. Eles “usam estratégias de guerrilha atacando quase simultaneamente várias localidades distantes. Então é difícil controlar a situação”, informou um policial local.
Os ataques são atribuídos a um grupo identificado como al-Shabab, mas ainda não se sabe se esse é o mesmo Al-Shabaab, também conhecido como “Movimento do Jovem Guerreiro” e que possui sua principal atuação na região Sul da Somália.
O fato é que entre os 200 presos até então, desde o início dos ataques em 2017, estão pessoas da Tanzânia, Somália e República Democrática do Congo. Até o momento cerca de 100 pessoas já foram mortas pelo grupo, segundo informações do Gospel Prime.