Um capelão cristão de uma universidade se tornou alvo de perseguição de um grupo de ativistas ateus após seu trabalho ganhar enorme repercussão entre os estudantes e atletas do time de futebol americano.
Chette Williams, o capelão da Auburn University, no estado de Alabama (EUA), tem atuado na função desde 1999, e de acordo com informações do Charisma News, desde que assumiu o cargo a universidade tem visto um “tremendo reavivamento espiritual”.
Parte do trabalho de Williams, que inclui aconselhamento e evangelismo, tem levado jogadores a se converterem, serem batizados e expor sua fé através do uso, em público, de suas bíblias e colares com crucifixos.
Segundo levantamento informal, aproximadamente 50 jogadores do time da universidade, Tigers, teriam sido batizados ao longo dos anos, incluindo o jogador Sammie Coates, que hoje atua na National Football League (NFL) pelo Pittsburgh Steelers.
Seu trabalho se baseia em motivar os atletas a levar uma vida de oração, com o desafio de observarem o impacto dessa rotina em suas atividades de campo. “Eu nunca tinha percebido o impacto dos momentos privados de oração dos jogadores no campo, até que um calouro se levantou na frente da equipe na sala de oração, em 2006, e disse: ‘Você foi meus heróis na escola. Eu assisti todas as partidas, todas as semanas, e os meus companheiros, e eu os imitei no campo, orando antes e depois, e agradecendo quando marcava um touchdown”, disse o capelão.
“Ele tinha visto a resposta do público a um tempo privado e poderoso de oração que começou quando um jogador disse: ‘Isto é o que temos que fazer'”, acrescentou o capelão, concluindo a história do então calouro.
O sucesso do trabalho do capelão enfureceu a Freedom From Religion Foundation, que considera errado uma universidade pública manter um capelão cristão, acusando Williams de coagir os jogadores para se converterem ao cristianismo, forçando-os a “orar para jogar”.
“Nenhum atleta estudante deve ser batizado como parte de um programa de esportes da universidade pública, ou ser colocado na posição de sentimento que eles têm que orar para jogar”, disse Annie Laurie Gaylor, co-presidente da entidade ateísta.
Em silêncio sobre a queixa dos ateus, Williams vem recebendo manifestações de apoio dos jogadores em seu perfil no Twitter.