Um homem abriu fogo em uma universidade do estado do Oregon, nos Estados Unidos, e matou nove pessoas, deixando outras sete feridas, sendo que seis em estado crítico de saúde.
Ao atender um chamado para a ocorrência, a Polícia entrou em confronto contra o rapaz que efetuava os disparos, identificado como Chris Harper-Mercer, de 26 anos, que terminou morto na troca de tiros.
Uma jovem sobrevivente ao ataque afirmou que Harper-Mercer questionava às pessoas se elas eram cristãs. Diante da resposta afirmativa, ele as executava. “Ele disse ‘Bom, porque você é cristão, você vai encontrar Deus em cerca de um segundo'”, disse Stacy Boylan, pai de Anastasia Boylan, uma das jovens feridas no ataque.
Kortney Moore, 18 anos, outra vítima que sobreviveu ao ataque na universidade Umpqua Community College contou, em entrevista ao jornal local Roseburg News-Review, que o atirador alvejou seu professor na cabeça e pediu que as pessoas identificassem suas religiões e, então, começou a disparar contra quem se dizia cristão.
As autoridades agora trabalham com a hipótese de que a motivação do rapaz fosse religiosa, e investiga a rotina que o rapaz levava. Investigações preliminares descobriram fotos de armas publicadas por Harper-Mercer nas redes sociais. Vizinhos também disseram que ele levava uma vida reclusa.
A reincidência de casos de ataques a tiros nos Estados Unidos levou o presidente Barack Obama a pedir que os legisladores do país se mobilizem para endurecer as leis que regulam a venda e o porte de armas no país. “Isto já virou rotina, de certa forma. A notícia é rotina. Minha resposta aqui, neste púlpito, acaba sendo rotina. Ficamos anestesiados diante disso”, lamentou, antes de concluir: “Nossos discursos e orações não são suficientes. Não é isso que vai prevenir novas tragédias”.