Uma iniciativa de cunho social de duas igrejas evangélicas vem sendo taxadas de fraude contra o governo por ativistas ateus porque resolveram pagar o aluguel de instituições de ensino que passam por dificuldade financeira.
O Ministério Um Amor e a Capela do Calvário de Oahu, no Havaí, se tornaram alvo de um processo movido por dois ativistas. Eles acusaram as igrejas de tentar “fraudar o governo”, numa espécie de lavagem de dinheiro.
No entanto, a ação judicial movida por Mitchell Kahle e Holly Huber não aponta evidência de atos ilegais por parte das igrejas. Na teoria da dupla, o dinheiro que as igrejas usam para pagar os aluguéis das escolas seria devolvido de forma irregular pelos administradores das escolas, e assim, conseguiriam enganar o sistema tributário.
Em maio, o Tribunal de Justiça do Havaí rejeitou os principais pontos da ação, e deu 45 dias para que os autores reapresentassem a ação. Em outubro, devido a uma questão legal envolvendo a legislação federal, a Justiça permitiu que a ação seguisse em frente.
“A única coisa que essas igrejas têm feito é servir as escolas e trazer um grande benefício para as comunidades vizinhas. Elas não merecem que o processo seja prolongado por mais tempo por causa de duas pessoas que estão buscando ganhos financeiros, atacando estas congregações. A posição preliminar da primeira instância de destruir este processo estava correta. Vamos agora pedir ao tribunal para descartar definitivamente essa denúncia sem fundamento”, afirmou Erik Stanley, consultor de uma entidade de apoio jurídico.
“As igrejas servem os mais necessitados em suas comunidades, e merecem mais do que falsas acusações decorrentes de uma hostilidade. Estamos confiantes de que o Tribunal vai chegar a uma conclusão, de modo que estas igrejas possam continuar com seu importante trabalho sem qualquer assédio”, acrescentou o advogado James Hochberg.
De acordo com informações do Charisma News, a dupla de ativistas ateus se mudou para o estado do Michigan, e lá, apresentaram uma queixa idêntica contra um Memorial Cristão do estado.