A Austrália está debatendo a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, e a decisão será tomada em plebiscito, que já está em votação desde o dia 12 de setembro, com duração até 07 de novembro. Diante disso, uma igreja decidiu expor sua crença a respeito do assunto e recebeu ameaças de vandalismo de ativistas gays.
A Bellbowrie Community Church, da cidade de Brisbane, usou o letreiro em frente ao templo para fazer um manifesto a respeito da questão: “Deus instituiu o casamento entre um homem e uma mulher”. A postura, coerente com as Escrituras, gerou revolta entre militantes LGBT, que passaram a fazer ameaças e ataques públicos.
No entanto, a igreja Bellbowrie não é a única a se posicionar francamente contra o casamento gay no país. Diversos outros líderes têm se manifestado, incluindo o pastor presidente da Hillsong Chuch, Brian Houston, que usou um sermão para repudiar a homossexualidade e encorajar os fiéis a irem votar e expressarem o que acreditam a respeito do assunto.
O movimento, então, passou a ser rebatido por ativistas gays, e em alguns casos, com promessa de violência: “Quero dizer, recebemos ameaças físicas e isso assustou alguns membros da igreja”, declarou o pastor John Gill, líder da igreja Bellbowrie. Segundo ele, em meio a diversas ameaças, um ativista ameaçou incendiar o templo caso a igreja não removesse a placa.
De acordo com informações do Daily Mail, o pastor Gill chamou atenção para o fato de que a democracia está sendo desrespeitada, já que um plebiscito permite que pessoas com opiniões opostas se manifestem, e também a liberdade religiosa, pois se a população aprovar o casamento gay, os homossexuais precisarão entender que sua liberdade não significa censura a quem discorda deles.
“Muitos agora percebem que não é mais fácil manter e expressar um ponto de vista cristão na Austrália”, afirmou Gill, ressaltando que outras igrejas estão receosas em colocar mensagens bíblicas em outdoors. “Isso significa que os homossexuais têm o direito de falar o que pensam e qualquer um que não concorda com seus pontos de vista ainda deve respeitá-los e não abusá-los por expressar suas opiniões”, criticou, em entrevista ao Breitbart.