O ator e produtor de cinema Russel Wolfe, 50 anos de idade, faleceu no último dia 27 de maio, vítima de complicações da doença Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O trabalho mais recente de Wolfe foi o filme “Deus Não Está Morto”.
Wolfe foi diagnosticado com ELA durante as gravações do filme, e desde então vinha se tratando para tentar contornar os problemas decorrentes da doença.
Mesmo com toda a dificuldade, ele seguiu em frente com o projeto e o filme tornou-se a maior bilheteria dos Estados Unidos no gênero fé em 2014.
“Como um dos fundadores da Pure Flix, Russel sempre representou a visão de impactar positivamente a nossa cultura por Cristo. Ele fez isso de uma forma consistente ao longo de sua obra, vida e os relacionamentos”, disse David A. R. White, sócio da produtora. “Trabalhar ao lado de Russell foi uma honra e ele nos fará muita falta”, acrescentou.
A empresa que Wolfe e White fundaram em 2005 para produzir conteúdo cinematográfico exclusivamente sobre a fé em Deus já tem um portfólio de mais de 100 filmes, gravados e distribuídos.
De acordo com informações do Charisma News, Wolfe morreu no dia 27 de maio, em Scottsdale, Arizona (EUA). No dia em que faleceu, ele estava trabalhando, com o apoio da família e dos médicos, na produção da continuação de “Deus Não Está Morto”, que tem previsão para lançamento em 2016.
Em fevereiro deste ano, Wolfe concedeu uma entrevista e revelou qual o sentimento que teve quando foi diagnosticado com ELA: “Eu olhei para o meu diagnóstico como uma oportunidade de permanecer na minha fé, e ver como Deus ia usar isso para Sua glória… E como um lembrete de que Deus é bom o tempo todo”.
ELA
A Esclerose Lateral Amiotrófica ficou mundialmente conhecida mundialmente através das redes sociais no segundo semestre de 2014, quando a Associação Pró-Cura da ELA criou uma campanha chamada “Desafio do Balde de Gelo”, a fim de arrecadar donativos para financiar as pesquisas científicas em prol da cura da doença.