A personagem Shuri do filme “Pantera Negra”, vivido pela atriz Letitia Wright, é a consequência de um amadurecimento pessoal na carreira da atriz em sua vida real. Atualmente, Letitia fala de como sua experiência com Deus modificou sua percepção do trabalho, que para ela era tratado antes como um objeto de idolatria.
Letitia (24), nascida em Guiana, exemplificou com a sua carreira o que pode ser alvo da idolatria humana. Diferentemente do que muitos imaginam, não apenas imagens e estátuas de personalidades consideradas “santas” são alvos de devoção, uma prática considerada pecado na Bíblia, mas também afazeres comuns em nosso dia-a-dia, como o próprio trabalho.
Letitia ganhou prestígio ao atuar em produções como “O Passageiro” e “Urban Hymn”, além das séries produzidas no Reino Unido “Top Boy”, “Doctor Who” e “Humans”. Todavia, ela percebeu que apesar da fama ser cada vez maior, algo estava errado:
“Eu estava passando um momento muito, muito difícil na minha vida e precisei fazer uma pausa na atuação, porque eu realmente idolatrei isso”, disse ela ao programa de TV britânico “This Morning”.
Ela conta que precisou iniciar uma busca pessoal por Deus, abandonando a rotina de gravações por um tempo: “Então eu saí de lá e comecei uma jornada para descobrir Deus, meu relacionamento com Deus, e me tornei cristã”.
“Isso realmente só me encheu de amor e luz. Eu me senti segura e senti que não precisava de aprovação de ninguém. Minha felicidade não era mais dependente disso, era dependente do meu relacionamento com Deus”, disse ela.
Às afirmações de Letitia ganharam ainda mais destaque após o testemunho de outra atriz do filme “Pantera Negra”, Sope Aluko, que faz o papel de Shaman. Ela revelou como o clima nos bastidores do filme pareceu o de uma “igreja”, com o elenco dando testemunhos de milagres e sua fé em Jesus Cristo:
“Durante os intervalos, nós compartilhamos nosso testemunho de como chegamos onde estamos e a maioria das pessoas testemunharam os milagres de Deus, era quase como uma igreja”, disse ela.
No caso de Letitia, ela contou como entender a presença de Jesus Cristo em sua vida lhe deixou feliz, embora saiba que isso não lhe trouxe perfeição, mas sim a consciência do arrependimento e da transformação diária através do Espírito Santo:
“Especialmente como cristão, você não é perfeito. Mas você está caminhando todos os dias, tentando permanecer conectado. Isso me ajudou bastante, então sou muito agradecida”, disse ela, segundo informações do Christian Post.