O brasileiro tem estado ansioso para retornar aos cultos presenciais nas igrejas após a quarentena e uma pesquisa recente trouxe maior clareza a essa impressão generalizada. Atividades de entretenimento, como casas noturnas, bares e cinemas, não estão entre as prioridades.
O levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Ideia Big Data mostrou que quase um em cada três brasileiros (32%) pretende retomar a frequência aos cultos na mesma semana em que as autoridades autorizarem a retomada. Outros 14% voltariam às igrejas em até 15 dias e 22% esperariam um mês.
Os cuidados pessoais com a aparência também estão entre as principais prioridades, e 24% dos entrevistados disseram que irão a um salão de beleza na mesma semana em que essas atividades forem liberadas. Outros 19% pretendem ir em até 15 dias; enquanto 26% garantem ter a intenção de esperar até um mês.
A pesquisa, que ouviu 1.667 brasileiros de 18 anos ou mais, entre os dias 21 e 22 de abril, através de um aplicativo para smartphone, tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
O relatório do levantamento foi repercutido pela emissora CNN Brasil, que destacou que outras atividades presentes no questionário eram a frequência a lanchonetes, com 18% dos entrevistados pretendendo retomar o consumo presencial na mesma semana da liberação e 19% em até 15 dias, e restaurantes, com 15% e 18%, respectivamente.
Shopping centers são prioridade para 14% dos entrevistados, que revelaram planos de voltar às compras na semana de reabertura, e 16% dizendo ter paciência de esperar até 15 dias. Também nesse caso, a maioria, 32%, pretendem esperar até um mês para voltar a frequentar esses centros de compras.
Casas noturnas, bares e cinemas, nessa ordem, são os estabelecimentos com indicação de menor prioridade entre os brasileiros, já que 64% dos entrevistados revelaram não saber quando voltarão às casas noturnas, 52% afirmaram não saber quando voltarão aos bares e 46%, em relação aos cinemas.
Apenas 22% tem expectativa de voltar aos bares na semana de reabertura ou em até 15 dias, mesmo índice agregado dos cinemas. As casas noturnas têm cenário ainda pior: apenas 14% acham que deverão ir a um evento na primeira quinzena.