A perseguição religiosa aos cristãos continua existindo em plena pandemia do novo coronavírus, mesmo através de iniciativas simples que visam inspirar a fé da população, como um vídeo que incentiva a oração, publicado por capelães militares dos Estados Unidos.
A publicação foi feita na página oficial do Facebook da 10ª Brigada de Manutenção da Divisão de Montanha do Exército dos EUA em Fort Drum, Nova York, mas após denúncias contra a iniciativa, o conteúdo precisou ser removido.
Os capelães Amy Smith e Scott Ingram, responsáveis pela publicação de quatro vídeos que incentivavam a oração contra o coronavírus, foram notificados pela Military Religious Freedom (MRFF), que recebeu a denúncia feita por oito militares.
Segundo os denunciantes, o material violaria a constituição americana, muito embora o exercício da fé entre os militares não seja proibido, motivo pelo qual existem os capelães.
Para a MRFF, contudo, os vídeos fazem “proselitismo” religioso. “Falei pessoalmente por telefone hoje de manhã com a equipe de liderança sênior do [Major General] Brian Mennes, comandante geral do 10º, bem como funcionários subordinados do [Coronel] Matt Bresko, comandante da Brigada de Manutenção da 10ª Divisão de Montanha”, disse o fundador e presidente da MRFF, Mikey Weinstein.
No início de abril, um dos capelães publicou um vídeo citando Isaías 41. “A mudança nunca é fácil, mas juntos podemos avançar com força sobrenatural na confiança de que não somos abandonados”, disse ele na gravação.
O vídeo que gerou maior crítica e foi alvo de perseguição foi publicado pelo capelão Amy Smith. Obviamente que, como representante religioso, ele incentivou a oração entre os militares.
“Sempre fico impressionado com a forma como Deus está em sintonia com Sua natureza e Sua criação, e Ele está em sintonia conosco. Assim, a caminhada de oração nos ajuda a entrar em sintonia com Ele. É uma ótima maneira de se conectar com Deus”, disse ele, segundo o Christian Post.