O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) em 2018 foi marcado por agressões gratuitas dos artistas aos cristãos brasileiros. Manifestações de ativistas e artistas, como Daniela Mercury, ganharam destaque na grande mídia, mas o cantor e transformista pernambucano Johnny Hooker foi além, fazendo coro sobre Jesus ser travesti.
“Jesus é travesti sim, Jesus é bicha sim”, disse o cantor no palco do FIG, e em seguida, proferindo palavrões e entoando palavras de ordem: “Hi, hi, hi, Jesus é travesti”. Os ataques foram motivados pelas polêmicas envolvendo a encenação da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu.
A manifestação do artista durante o evento repercutiu nas redes sociais de forma intensa, com comentários de reprovação por boa parte dos internautas, mas também apoio da parte dos entusiastas do pensamento progressista.
O comediante e apresentador Danilo Gentili usou o Twitter para opinar sobre o episódio, destacando a parcialidade da imprensa na repercussão de casos como o de Johnny Hooker, que ofendeu a fé de milhões de brasileiros e não foi alvo de matérias na grande mídia.
“Penso que o único que tem o dever pessoal de dar o devido respeito a Jesus é aquele que de fato o conhece e crê. Ué, se a pessoa não conhece, não crê, ela nem sabe o que diz. Além do mais, em uma sociedade livre a pessoa tem o direto de FALAR o que quiser sobre religião. Deixa o cara!”, introduziu, expressando desprezo pela manifestação do artista pernambucano.
“Pergunto agora: se diferente desse cara que tá histericamente discursando sério, chamando Jesus de travecão, fosse eu falando jocosamente pra não ser levado a sério, zuando religiões afros ou árabes… eu gozaria do silêncio dos jornalistas ou seria massacrado nas manchetes?”, questionou. “Intolerante, xenófago, discurso de ódio, desrespeitoso, do mal, mau caráter, polêmico, ‘cacem o patrocínio dele’… esses adjetivos jornalistas brasileiros só usam de forma muito seletiva”, acrescentou.
“É cada dia mais escancarado que a militância podrona tomou o lugar do bom jornalismo. É por isso que o comediante que permitir ser regulado por manchetinha de jornal ou por tapinhas nas costas da classe artística vai é afundar com eles. As pessoas estão percebendo toda ********** por trás desse ‘povo do bem’ e estão rejeitando tudo isso cada vez”, concluiu Gentili, que por diversas vezes declarou-se cristão e revelou ter sido criado em uma Igreja Batista.
1) Dêem uma assistida no vídeo:https://t.co/Dl9OQbcVIy
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 29 de julho de 2018
2) Penso q o único q tem o dever pessoal de dar o devido respeito a Jesus é aquele q de fato o conhece e crê. Ué, se a pessoa não conhece, não crê, ela nem sabe o q diz. Além do mais em uma sociedade livre a pessoa tem o direto de FALAR o q quiser sobre religião. Deixa o cara!
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 29 de julho de 2018
3) Pergunto agora: se diferente desse cara q tá histericamente discursando sério, chamando Jesus de travecão, fosse eu falando jocasamente pra não ser levado a sério, zuando religiões afros ou árabes… eu gozaria do silêncio dos jornalistas ou seria massacrado nas manchetes?
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 29 de julho de 2018
4) Intolerante, xenófago, discurso de ódio, desrespeitoso, do mal, mau carater, polêmico, “cacem o patrocínio dele”… esses adjetivos jornalistas brasileiros só usam de forma muito seletiva. É cada dia mais escancarado que a militância podrona tomou o lugar do bom jornalismo.
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 29 de julho de 2018
5) É por isso que o comediante que permitir ser regulado por manchetinha de jornal ou por tapinhas nas costas da classe artística vai é afundar com eles. As pessoas estão percebendo toda arrombadice por trás desse “povo do bem” e estão rejeitando tudo isso cada vez.
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 29 de julho de 2018
“Jesus é travesti”: