O Partido Comunista da China (PCC) tem oprimido e perseguido os cristãos de muitas maneiras. O governo agora também ameaça famílias cristãs dizendo que pode enviar os seus filhos para campos de “reeducação”.
Quando essas crianças são adotadas, são devolvidas para seus pais biológicos e à adoção cancelada. Tudo isso como forma de pressionar os cristãos a se submeterem aos ditames do regime comunista.
Um membro da Igreja da Aliança Antecipada da China, Liao Qiang, disse que apesar de prenderem seu pastor, Wang Yi, em 2018, e fechar a igreja, o Partido Comunista continua atacando os membros da congregação.
Devido a essa perseguição e ameaça de tomar os filhos, Liao resolveu fugir da China e mudar com sua família para o Taiwan, “porque o Partido Comunista Chinês é ilimitado em sua perseguição”, informou o Christian Post.
“Eles não apenas nos ameaçaram, adultos normais, membros normais da igreja, mas também ameaçaram nossos filhos”, disse Qiang. “Alguns de nossos membros adotaram crianças, e o Governo enviou à força as crianças adotivas de volta à família original. Essa é a principal razão pela qual fugimos da China. Porque não podemos garantir que nosso filho adotivo não seja levado por eles.”
“Esta é uma tragédia viva”, disse Qiang. “A constante opressão deles me fez sentir que devemos fugir da China, porque nossos filhos são muito importantes para nós”, destacou, após saber que quatro crianças voltaram para seus pais biológicos e outras foram dispersas em outras casas.
Às autoridades do PCC chegaram a dizer nos documentos de crianças que foram adotadas por dois membros da Igreja, Pei Wenju e JingJianan, que elas foram retiradas de seus pais porque eram “presas por uma religião maligna”.
Qiang pediu apoio à mídia americana, no sentido de divulgar toda opressão que acontece na China com os cristãos, algo que apesar de assombroso e absurdo, parece ser omitido dos veículos tradicionais de comunicação. Esse não é um assunto, por exemplo, que se vemos na TV.
“A maior ajuda é denunciar a perseguição. Denuncie com justiça. Não estamos dizendo que o governo dos EUA deveria pressionar o governo chinês. Não é isso que esperamos”, disse Qiang.
O cristão explicou que a divulgação da verdade é um incômodo para o Partido Comunista da China, que isso deve ser feito, mas com sabedoria, visto que a pressão sobre o regime também faz aumentar a opressão sobre os seguidores de Cristo.
“O PCC tem mais medo de ser exposto. Eles têm medo da transparência. Não queremos que o governo ou o público pressionem o PCC. Porque nessas circunstâncias, o PCC definitivamente intensificará a perseguição religiosa”, afirmou.