Um missionário sul-coreano foi condenado à prisão perpétua em uma prisão norte-coreana para tentar organizar igrejas subterrâneas no país. Kim Jung-wook foi condenado após confessar ter cometido “atos religiosos contra a Coreia do Norte” durante o seu julgamento na última sexta-feira. Ele agora irá servir uma sentença de prisão perpétua de trabalhos forçados na prisão.
De acordo com o Christian Headlines, Kim Jung-wook foi acusado também de transportar equipamento de vigilância, em um suposto esforço para espionar a família Kim, família do chefe do único partido político da nação.
A Coreia do Sul negou qualquer associação com Kim, que pediu desculpas por seu trabalho missionário no julgamento e implorou por uma alternativa à pena de morte.
Kim também ajudou as pessoas a abandonar ilegalmente a Coreia do Norte por vários anos. Em 2012, as autoridades chinesas capturaram 12 imigrantes ilegais que Kim estava auxiliando na fuga, e os devolveu à Coréia do Norte.
Atualmente, a Coreia do Norte tem cerca de 100.000 cristãos prisioneiros em campos de trabalhos forçados. Segundo o Christian Headlines, nesses locais os prisioneiros são constantemente maltratados e, às vezes, até mesmo executados.