O grupo terrorista Estado Islâmico já assassinou, torturou e sequestrou milhares de cristãos nos vários países onde atua, especialmente no Oriente Médio. Apesar dos números assustadores, frutos da perseguição religiosa que sofrem os que professam a fé no Senhor Jesus Cristo, fatos novos ainda chocam o mundo, devido a brutalidade dos muçulmanos radicais contra os seguidores do cristianismo.
Uma vala descoberta da Cidade de Mossul, a terceira maior cidade do Iraque, mais uma vez deixou o mundo indignado com a crueldade do grupo Estado Islâmico contra os cristãos.
Nela foram encontrados 40 corpos, além de homens e mulheres, também de crianças, todos mortos. Neles foram observados crucifixos, reforçando a suspeita de que e tratam de vítimas do terrorismo islâmico no país.
Segundo informações da organização Portas Abertas, instituição que monitora o nível de perseguição religiosa aos cristãos no mundo e presta auxílio às suas vítimas, a descoberta da vala foi relatada pela agência Iraqi News no dia 2 de março desse ano, mas só agora está ganhando mais repercussão na mídia, uma vez que a suspeita de mais um massacre terrorista está sendo confirmada.
“Tropas de segurança encontraram dezenas de valas comuns em regiões que antes estavam sob o domínio do Estado Islâmico. Mais de setenta sepulturas, incluindo de yazidis mortos pelo Estado Islâmico também foram encontrados”, descreve um trecho do relatório, segundo o noticiário.
Um dos fatores que chama atenção para essa descoberta é que os números de assassinatos cometidos pelo Estado Islâmico, até então, podem ser muito maiores do que imaginávamos:
“A notícia revela o que os iraquianos passaram sob o domínio do Estado Islâmico. Tal crueldade cometida contra cristãos foi, em grande parte, não declarada”, disse Henriette Kats, analista de perseguição religiosa do Portas Abertas.
“Tal ação confirma que a pontuação atual do Iraque na Lista Mundial da Perseguição (86 pontos – 8ª posição na Lista) não é exagero. Se esses túmulos tivessem sido descobertos mais cedo e os assassinatos tivessem sido verificados durante o período do relatório da Lista, a pontuação do Iraque teria sido ainda maior”, explicou ela.