A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo desespero e muitas tentativas de encontrar uma forma de cura, já que a doença, Covid-19, ainda não possui um protocolo de tratamento e não há vacina contra o vírus. No Peru, um grupo de evangélicos apelou para um medicamento veterinário na tentativa de se proteger.
O remédio Ivermectina é indicado para o tratamento de vários tipos de infestações por parasitas, e um grupo de evangélicos convenceu milhares de pessoas na região de Loreto, vizinha à floresta amazônica, a tomar injeções do composto.
De acordo com informações do portal português Record, estima-se que cerca de cinco mil pessoas tenham aceitado serem njetadas com a Ivermectina, mas algumas delas terminaram por desenvolver efeitos colaterais secundários, como diarreia.
Trata-de de uma região muito pobre onde vivem perto de um milhão de pessoas, sendo que aproximadamente 300 mil são de tribos indígenas. Diante da falta de recursos do estado, o grupo evangélico viu no medicamento uma possível salvação.
Não há maiores informações sobre os pretendidos efeitos de proteção contra o novo coronavírus entre as pessoas que tomaram o remédio.
No Brasil, a polêmica se instaurou em torno da hidroxicloroquina, remédio produzido a partir de uma planta e usado há décadas no tratamento de diversas doenças, como o lúpus e a malária.
Alguns médicos de renome que foram infectados pelo novo coronavírus, como o Roberto Kalil Filho e David Uip, fizeram uso do remédio.
Entre personalidades, o apresentador Sikêra Jr. admitiu publicamente ter usado o remédio em uma combinação receitada pelos médicos que o atenderam, assim como o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, de 75 anos, que se recuperou por completo da doença após passar cinco dias internado.