O empenho dos simpatizantes das políticas de esquerda, em especial os adeptos da ideologia de gênero, não recuam diante da resistência da sociedade às suas propostas e, valendo-se da infraestrutura estatal – onde grande parte dos militantes estão infiltrados como servidores públicos -, tentam impor uma visão de mundo que não mede consequências.
A mais recente iniciativa para disseminar a ideologia de gênero a partir da erotização infantil está sendo promovida pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), que na última segunda-feira, 23 de outubro, realizou uma “roda de debate” chamada Criança Viada Travesti na Escola.
De acordo com informações do Instituto Liberal de São Paulo, que mantém um portal de notícias com matérias que tratam dos excessos cometidos pelos militantes de esquerda nas mais diversas áreas da sociedade, incluindo a política, o evento tinha como objetivo debater o quadro chamado “Criança Viada”, nacionalmente conhecido após a mostra “Queermuseu”, do Santander Cultural.
Os organizadores do evento se identificam como “Coletivo Diversidade de Gênero e de Sexualidade FEUSP”, e no site da Faculdade a descrição já expunha fotos de crianças influenciadas pela ideologia de gênero, exaltando o desafio a “estereótipos de masculinidade e feminilidade”.
A repercussão negativa entre os usuários do Facebook levou os organizadores a desativarem a publicação que anunciava o evento, descrevendo a proposta do encontro como uma oportunidade de “falar sobre orientação sexual e identidade de gênero na infância e adolescência em espaços educativos”.
Os convidados para a “roda de debate” eram Luís Saraiva (doutor em psicologia social, falando sobre “identidade de gênero” na infância e adolescência); Magô Tonhon (mestranda em estudos culturais pela USP, taróloga e criadora do canal Voz Trans); e Mayla Rosa (professora de ensino fundamental e autodeclarada “feminista interseccional”).
Como não houve convidados com visão oposta à agenda LGBT, é provável que o evento tenha se transformado em uma sessão de doutrinação dos presentes, ou reafirmação – com ares de mantra – e incentivo para a disseminação da ideologia de gênero.
Dentre as perguntas previamente propostas para a “roda de debate” estavam: “Que discursos e práticas são acionadas na escola diante de uma INFÂNCIA que desafia as normas de gênero? E de ADOLESCENTES que se assumem LGBT?”; “Como a Escola já vem atuando para ‘CURAR’ quem foge da cis-heteronormal?”; “Como a CENSURA tem se instalado na escola?”; “Como Estudantes, Profissionais de Educação, Pesquisadoras e Ativistas vêm lutando para transformar a Escola em um espaço de Proteção, Conhecimento e Liberdade?”.
A ideia de que exista uma “heteronormatividade” (termo usado para emplacar uma visão pejorativa à ordem natural imposta pela biologia) que precise ser “curada”, como sugere a pergunta, mostra que os meios acadêmicos vêm se prestando ao serviço de implantação da doutrina de esquerda e imposição da agenda LGBT.
A Universidade de São Paulo, que já foi referência internacional em diversas áreas de pesquisa e com desempenho acima da média de seus estudantes, custa anualmente R$ 4,8 bilhões aos cofres do governo do Estado de São Paulo, que é abastecido pelos contribuintes, está afundada em dívidas e tem uma folha salarial que custa 105% de seu orçamento anual.