Esta semana o Gospel Mais publicou uma matéria revelando que o Facebook foi acusado de censurar conteúdos de origem conservadora. Agora o Instagram, da mesma empresa, também estaria bloqueando publicações de origem cristã com mensagens bíblicas e de adoração.
Nesse momento de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, muitos líderes religiosos têm usado suas redes sociais para transmitir louvor e adoração. Foi o que fez Sean Feucht, da Bethel Music.
Ele compartilhou vídeos de natureza religiosa, mas foi supostamente censurado pelo Instagram sob à alegação de que teria publicado informações “prejudiciais” para a comunidade de usuários.
O líder cristão recebeu a seguinte mensagem: “Sua história é contrária às diretrizes da nossa comunidade”, levando à remoção de sua postagem que supostamente continha “informações falsas e prejudiciais”.
Os vídeos de Feucht sofreram bloqueios quando foram compartilhados pelos usuários. Ele fez outras publicações afirmando que foi vítima de censura, algo grave para um país como os Estados Unidos, onde a liberdade de opinião e expressão são constitucionalmente garantidas.
“É nesse ponto que chegamos nos Estados Unidos! O Instagram agora está classificando meus vídeos de ADORAÇÃO como ‘informações prejudiciais ou falsas’. Liberdade religiosa? Liberdade de expressão? Grande censura tecnológica?” disse Feucht.
A mensagem que o Instagram emitiu diz que o conteúdo do líder cristão “não se alinha à comunidade diversificada”, dando a entender que ele teria cometido uma violação por desrespeito à pluralidade de ideias, o que parece uma contradição.
O senador Josh Hawley, ex-procurador-geral do Missouri, se incomodou com a restrição e se pronunciou no Twitter, segundo a CBN News:
“Cancelar cultura atende ao #BigTech. Agora, o @instagram está censurando um líder de louvor cristão que quer postar elogios e adorar com vídeos de lugares onde houve agitação recente. E isso não atende aos ‘padrões da comunidade’?”
Na verdade o que está acontecendo, é uma verdadeira ditadura nas redes sociais, onde tudo é tido como ofensivo, para calar as verdadeiras vozes que proclamam a paz.