Uma das formas que o Partido Comunista Chinês tem adotado para tentar impedir o crescimento do cristianismo no país é a restrição da distribuição de Bíblias Sagradas. Assim, até mesmo simples cristãos que compartilham o Evangelho uns com os outros são perseguidos.
Foi isso o que aconteceu com um homem identificado como Li Liang, o líder de uma Igreja Local na província de Anhui.
Segundo informações da organização Bitter Winter, que monitora os índices de perseguição religiosa na China, Liang foi acusado de reproduzir Bíblias para distribuir a outros cristãos.
Quando entraram na residência de Liang, os policiais encontraram duas impressoras e uma grande quantidade de papel, além de tinta, e um trecho da Bíblia Sagrada. Assim, concluíram que ele fazia cópias do livro sagrado e o levaram preso.
Liang foi condenado a 5 anos de prisão, acusado de ser “o chefe de uma organização contra-revolucionária”. Após cumprir sua sentença, no entanto, ele permanece vigiado constantemente, tendo sua liberdade ameaçada.
“Aqueles que acreditam em Deus enfrentarão crescente perseguição e sofrimento no futuro. Todos devem estar preparados: sem fé, será difícil continuar”, disse um informante local.
A tentativa de impor uma forma de culto ao Estado, eliminando a liberdade religiosa, levou o pastor batista Mark Woods a dizer que o governo comunista chinês atua como Nabucodonosor.
“O que estamos vendo no século 21 é o que o povo de Deus tem visto há milênios. O estado chinês é Nabucodonosor, exigindo que Sadraque, Mesaque e Abednego adorem somente a ele”, diz o pastor, referindo-se ao contexto atual dos cristãos que vivem na China.
“É Dario, exigindo o mesmo de Daniel. É Antíoco Epifânio, sacrificando um porco no Templo de Jerusalém. É César – qualquer um dos vários Césares – que requer que os cristãos escolham entre sacrificar-se a ele e ao martírio”, explicou Woods. Com informações: Guiame.