O terrível ataque ocorrido da Síria no último sábado, vitimando cerca de 40 pessoas e deixando várias gravemente debilitadas, está colocando o mundo sob a tensão de uma possível guerra entre duas das maiores potências militares do planeta, Estados Unidos e Rússia. Apesar dos argumentos geopolíticos envolvidos divergirem e a iminência de um conflito armado se intensificar no local, um grupo de cristãos se mobilizou para ajudar os sírios e está fazendo a diferença na região.
“Temos uma clínica médica móvel que fica a menos de um quilômetro de onde este recente ataque químico ocorreu e eles estão tratando os sírios enquanto falamos. E estamos fornecendo alimentos e remédios e água limpa e roupas e higiene e fórmula infantil. O que quer que possamos colocar em suas mãos para ajudá-los a sobreviver”, disse Vernon Brewer, fundador da Ajuda Mundial, segundo informações da CBN News.
“Estamos tentando ser as mãos e os pés de Jesus”
Algo bem maior do que a “simples” ajuda humanitária move o grupo de cristãos. Eles entendem que isso tem a ver com o amor de Deus. A capacidade de se colocar no lugar do outro e assumir para si, também, parte do seu sofrimento:
“Estamos intervindo e nos mobilizando a oração. Estamos orando por esses refugiados como se fossem nossos próprios filhos e nossos próprios netos. Estamos tentando ser as mãos e os pés de Jesus. Não apenas salvar vidas, mas mostrar-lhes o amor de Jesus Cristo, sendo as mãos e os pés de Jesus na terra”, disse Brewer.
Devido ao grande número de intervenções de outros países, como os Estados Unidos e a Rússia, além das ações do governo sírio e dos paramilitares rebeldes que lutam para derrubar o regime, os cidadãos sírios, maiores vítimas do conflito, estão inseguros quanto à confiança. Eles não sabem como reagir diante de tantas incertezas.
“Eles não sabem mais em quem confiar. Existe uma atmosfera de desconfiança e, certamente, uma atmosfera que o governo deles não apenas falhou, mas que o governo deles está por trás de todos esses ataques brutais”, explica Brewer.
Dessa forma, o auxílio dos cristãos pode ser uma zona de conforto não apenas físico, mas também espiritual e consequentemente emocional para os cidadãos sírios. O grupo pede orações aos irmãos de várias partes do mundo.