A perseguição ao cristianismo na China atingiu um novo patamar na última semana com o sepultamento de líderes cristãos, ainda vivos, que protestaram contra o fechamento e demolição de igrejas.
A ação bárbara foi ordenada pelo Partido Comunista e o casal de pastores foi enterrado vivo em uma vala na província de Henan.
Segundo informações do Christian Post, a entidade China Aid noticiou o fato na última segunda-feira, 18 de abril, e que o homem havia conseguido escapar, mas sua esposa não teve forças para sair e terminou morrendo.
Toda a confusão começou quando o governo chinês determinou a demolição da Igreja Beitou, na cidade de Zhumadian, em Henan. O líder da congregação, Li Jiangong, e sua esposa, Ding Cuimei, se recusarem a entregar o terreno do templo para um empresário, e no dia agendado para a demolição, entraram na frente dos oficiais para intimidá-los, mas foram empurrados pelos oficiais para uma vala, onde uma escavadora os cobriu com terra.
“Clamando por ajuda, Li foi capaz de cavar e fugir, mas Ding [esposa] morreu sufocada, antes que pudesse ser resgatada”, diz a nota da China Aid. Um dos membros da equipe de demolição teria ordenado o enterro aos gritos: “Enterrem-nos vivos para mim. Eu serei responsável por suas vidas”. Os oficiais responsáveis pelo crime foram presos.
Bob fu, presidente da China Aid, comentou a covardia do crime dizendo que as autoridades “intimidaram e enterraram Ding Cuimei viva, uma mulher cristã pacífica e devota”, e acrescentou: “Foi um ato cruel, assassino”.
“Este caso é uma grave violação dos direitos à vida, à liberdade religiosa e Estado de Direito. As autoridades chinesas devem prender, imediatamente os assassinos responsáveis e tomar medidas concretas para proteger a liberdade religiosa dos membros desta igreja”, protestou Fu.