Nos Estados Unidos, a guerra cultural contra os valores judaico-cristãos está chegando ao nível do absurdo. Cristãos em vários estados estão sofrendo perseguição ideológica, política e até física, por se negarem à renunciar os princípios bíblicos do casamento entre o homem e a mulher.
A loja de vestidos de noiva ‘W.W. Bridal’, em Bloomsburg, na Pensilvâniaa, anunciou que fechará as portas oficialmente no próximo dia 30 desse mês, porque seus donos acreditam que após a provação de uma lei municipal contra a “discriminação com base na orientação sexual”, será impossível se manter no negócio sem que sejam obrigados à colaborar com “casamentos” gays.
Em 2014 a mesma loja já foi alvo de polêmica por se recusar a vender vestidos de noiva para casais gays. Desde então, os donos afirmam que sofrem ameaças pela internet e por telefone, de ativistas dizendo que vão queimar a empresa e até assassinar membros da família.
Lisa Boucher, que possui a loja junto com sua mãe e duas irmãs, disse ao The Christian Post que a lei que está para ser aprovada será utilizada pelos ativistas do movimento LGBT para perseguir os cristãos do município, obrigando-os à colaborar com uniões gays através dos seus produtos.
A importância da política contra a perseguição religiosa aos cristãos
Boucher explicou que a aprovação da lei só será possível porque o movimento LGBT conseguiu eleger representantes do grupo, tendo o número suficiente para aprovar a medida:
“O que eles (a comunidade LGBT) fizeram foi conseguir pessoas suficientes para concorrer ao conselho da cidade e eles tinham muitos jovens [da Universidade de Bloomsburg] para votar nessas pessoas”, disse ela, explicando que a intenção deles foi “aparelhar” a política para criar medidas contra a liberdade religiosa dos cristãos.
Na prática, portanto, a intolerância vem da parte dos ativistas LGBTs que não aceitam a liberdade de consciência e religião dos cristãos. Há diversas lojas de vestidos de noiva no Estado, mas eles decidem, de forma proposital, entrar nas lojas dos cristãos para provocá-los e criar polêmica na mídia com a intenção de ganhar visibilidade.
Esse é um tipo de perseguição religiosa sistêmica, indireta, onde o Estado é utilizado como força repressora da liberdade religiosa. Na prática, portanto, os cristãos nos Estados Unidos estão sendo perseguidos moralmente por ativistas LGBTs que tentam utilizar a política e os meios jurídicos para violar a consciência religiosa dos cristãos.
Em um comunicado na página oficial do Facebook da empresa, eles reafirmam o motivo do fechamento e da sua fé:
“Temos o direito que Deus e a Constituição nos dão para viver nossas vidas de acordo com a nossa fé. Não seremos forçados pelo governo, ordenanças locais ou agressores a colaborar de algo que vá contra a nossa fé”, diz o texto.