É certo que a perseguição religiosa, principalmente contra os cristãos, tem sido bastante acirrada em alguns países. Como se não bastasse a preocupação com a perseguição clara e aberta, agora os cristãos terão que se preocupar com possíveis infiltrados em seu meio.
Foi o que aconteceu no Irã, nas cidades de Teerã, Karaj e Malayer. Através de uma operação de agentes da inteligência, que pertencem à Guarda Revolucionária, foram levados presos 12 cristãos.
Vários deles foram interrogados e obrigados a fornecer seus dados de contato para posteriormente serem convocados a prestar depoimento.
Acredita-se que às prisões aconteceram por causa de um informante que estava infiltrado entre eles para ganhar a confiança dos crentes e depois capturá-los.
As primeiras prisões ocorreram por volta das 20h da noite, e as outras no período da manhã do outro dia.
Foram 10 agentes, 8 homens e 2 mulheres que filmaram a abordagem no início, mas depois desligaram as câmeras e trataram os cristãos com agressividade.
Todos os crentes foram levados para fora, onde tinha uma van com janelas escuras e outros carros. Entre os que foram algemados, vendados e levados pela polícia, eles não puderam entrar em contato com seus familiares para lhes dizer onde estavam.
Os outros tiveram seus celulares confiscados e não puderam acompanhar o confisco por 72h. Eles foram obrigados a assinar que não houve confisco em suas casas, mesmo após seus aparelhos telefônicos terem sido confiscados.
Enquanto isso três cristãos da cidade de Malayer, Sohrab, Ebrahim e Yasser, foram chamados para interrogatório, mas foram presos antes mesmo de se entregarem. Eles conseguiram ser libertos no dia seguinte, com pagamento de fiança de 30 milhões de tomans, equivalente a 1.500,00 cada.
Em relação aos outros cristãos que foram presos, o que se sabe é que dois deles conseguiram pagar fiança de 50 milhões de tomans, equivalente a 2.500,00 cada, segundo informações do ministério Portas Abertas.