Um grupo de cristãos de várias denominações que comemoravam a consagração de crianças para Deus foi brutalmente atacado por radicais islâmicos na semana passada, na Nigéria, precisamente na aldeia de Konshu-Numa.
Ao todo, 16 cristãos foram mortos. Os agressores foram identificados como membros da etnia Fulani, conhecidos pelo extremismo e nível de violência contra os cristãos, os quais alguns consideram invasores das suas terras.
Eles mataram a mãe de um bebê, Safaratu John Kabiru Ali, que havia sido consagrado na Igreja Batista de Ruhaniya. O pai da criança, John Kabiru Ali, foi levado em estado crítico para o hospital, com ferimentos por arma de fogo.
Segundo informações do Faith Wire, foram mortos cristãos entre 10 e 80 anos, enquanto a família da criança celebrava com outros irmãos em Cristo à consagração dela para Deus. Os Fulanis apareceram atirando contra os cristãos indiscriminadamente.
Entre os mortos estão “10 membros da Igreja Batista de Ruhaniya, cinco membros da Igreja Reformada Evangélica de Cristo (ERCC), um membro da Igreja Evangélica Vencendo Todos (ECWA) e um músico tocando para convidados”, disse um morador local.
O governador do Estado de Narasawa, Umaru Tanko Al-Makura, deu sete dias para os policiais encontrarem os assassinos para que eles sejam punidos.
“Isso é algo que vamos levar a sério. Nós vamos ter uma reunião do Conselho de Segurança e eu já direcionei agentes de segurança para garantir que eles capturem essas pessoas”, disse Al-Makura.
O general Adeyemi Yekini, por sua vez, disse que já mobilizou um grupo de militares para encontrar os criminosos e fazer justiça.
“Eu tenho dirigido minhas tropas para se mudar para Akwanga e se juntar a outras forças de segurança para rastrear os autores desse crime”, disse ele. “Vamos prendê-los para que a justiça possa ser feita”.
O massacre de cristãos na Nigéria tem sido negligenciado por autoridades do país e também pela grande mídia. Apesar disso, a Igreja de Cristo resiste, continua pregando o Evangelho e provando que às portas do inferno não prevalecerão contra o amor e à graça de Deus.