O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) reuniu aproximadamente 250 pastores para uma reunião em seu gabinete, no Palácio da Cidade, em Botafogo, para uma reunião em que incentivou os líderes a incentivarem os fiéis a fazerem escolhas baseadas em valores básicos do cristianismo.
O “Café da Comunhão” – como foi chamada a reunião – foi marcada via WhatsApp com os pastores, de diversas denominações. O jornal O Globo deu ares de mistério na notícia que relatou o encontro, chamando-a de “reunião secreta”.
Além dos pastores, esteve presente o pré-candidato a deputado federal Rubens Teixeira, ex-secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. Crivella discursou afirmando que os valores que guiam os evangélicos são essenciais para que a sociedade brasileira seja transformada e derrote a corrupção.
“O que nós precisamos é de ter uma política que faça com que esse país encontre o caminho do seu progresso e se liberte da corrupção. Nós somos a esperança. Nós pegamos a oferta do povo, levamos pro escritório, contamos tudo e a gente constrói igrejas. É esse Brasil evangélico que vai dar jeito nessa pátria”, disse Crivella.
O prefeito também enfatizou aos pastores que é preciso “vigiar” para evitar apoio a políticos corruptos que estão fora dos cargos eletivos, e isso só será possível que a comunidade evangélica “votar em homens e mulheres de Deus”.
Ao longo de seu discurso, Crivella usou os os casos do ex-governador Sérgio Cabral e do governador Luiz Fernando Pezão como exemplo de casos a serem evitados, e também comparou o ex-prefeito Eduardo Paes ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, líder arrogante que acabou louco. O desafeto, recentemente, provocou o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus com versículos bíblicos.