As acusações contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ainda não foram comprovadas, mas um grupo de quatro deputadas federais formalizou uma denúncia contra ele.
Erika Kokay (PT-DF), Ana Perugini (PT-SP), Luizianne Lins (PT-CE) e Margarida Salomão (PT-MG), todas adversárias políticas do líder evangélico, fizeram uma representação contra ele na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público.
O documento foi enviado na tarde da última sexta-feira, 05 de agosto, pedindo investigação sobre as denúncias feitas contra o pastor.
“Não queremos ferir qualquer presunção de inocência. Consideramos que denúncias, como essa, não podem ser banalizadas e têm que ser investigadas”, disse Kokay, representando as colegas de parlamento na entrega do documento, de acordo com informações de Leandro Mazzini, da coluna Esplanada, do Uol.
Mais um
Na última quarta-feira, 03 de agosto, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) já havia enviado ofício ao Ministério Público pedindo investigação do suposto abuso sexual que teria sido cometido contra a jornalista Patrícia Lélis.
Vanessa Grazziotin é uma das senadoras que se mantém fiéis à presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e lidera a Procuradoria Especial da Mulher no Senado Federal. De acordo com Mazzini, Grazziotin endereçou o ofício ao procurador-geral do MPDFT, Leonardo Bessa, afirmando que “a denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticada por figura tida como zelador de direitos e garantias individuais”.
No requerimento, a senadora, tomando Feliciano como culpado, afirma que “o grave relato da estudante que foi pressionada a sair de Brasília evitando um escândalo, precisa ser investigado e a culpa atribuída ao autor do fato”.