A patrulha do politicamente correto tem se tornado algo mais agressivo e ameaçador do que a produção de ataques verbais, já que a realidade biológica do homem e da mulher deixou de ser parâmetro para o entendimento da verdade. Por causa disso, um deputado virou alvo de acusações por suposto “crime de ódio“.
Alejandro Muñante é um deputado do Peru que virou alvo da intolerância de grupos que alegam defender a “diversidade”. Tudo, porque, ele exibiu um caminhão com o logotipo da Organização dos Estados Americanos (OEA), onde estava escrito que “mulheres são definidas pela biologia”
Por causa disso, Alejandro virou alvo de uma moção no Conselho de Administração do Congresso do Peru. A alegação foi de que ele teria cometido o falacioso “crime de ódio” por simplesmente manifestar a sua opinião sobre a sexualidade humana.
“Intolerante”
Os críticos do deputado disseram que a frase endossada pelo parlamentar “não condiz com as qualidades que um membro do Conselho de Administração deve ter, pois deve garantir a plena representação dos parlamentares no estrito respeito pela pluralidade de ideias e não fazendo uso de meios que impõem uma certa forma de pensar”.
Como é possível notar, a crítica alega defender o “respeito pela pluralidade de ideias”, enquanto ao mesmo tempo tenta censurar o direito do parlamentar de expressar a sua opinião, lhe acusando de um suposto crime.
Felizmente, a maioria do Conselho de Administração votou pela rejeição da moção contra o deputado, mas numa votação apertada; foram 59 contrários e 52 favoráveis. O senador peruano Milagro Jaúregui de Aguayo foi um dos que votaram contra a medida.
De acordo com Aguayo, “nenhum deputado tem o direito de ser censurado por sua opinião”. Ele ainda afirmou que, se fosse aprovada, a moção contra Alejandro “violaria o direito constitucional à liberdade de expressão”, segundo o JM Noticias. Veja também:
Parlamentar é acusada de “crime de ódio” por citar a Bíblia contra marcha LGBT