O desenho Star Vs. As Forças do Mal, do canal Disney Channel, mais uma vez foi usado pela gigante do entretenimento para promover a filosofia “progressista” e doutrinar as crianças que acompanham o programa a absorver essas ideias como normais.
Desta vez, a ideologia de gênero se fez presente em um dos episódios, com a apresentação de um dos personagens como uma pessoa transgênero. Anteriormente, um capítulo de março deste ano mostrou os personagens em uma festa em que haviam dois casais homossexuais e eles se beijam.
Agora, um personagem se apresenta como “garoto princesa”. A trama mostra que uma das personagens tentando revelar a verdadeira identidade dele, mas os demais terminam por defendê-lo.
“Marco está prestes a revelar sua verdade aos alunos quando a Sra. Heinous desabafa, puxando a camisa para revelar um fio de cabelo no peito. Mas as outras princesas defendem Marco [Diaz]”, detalhou o portal EW.com. “Isso não prova nada. As princesas podem ser peludas”, grita uma princesa, defendendo o amigo.
O diálogo prossegue, dando tom de normalidade à situação: “Qual o problema dele ser um menino? Ele não tem nada de errado”, exclama outra. “[Marco] pode ser uma princesa se ele quiser!”, diz outra personagem, engrossando o coro pró-ideologia de gênero no desenho infantil.
A militância LGBT vem aplaudindo as iniciativas da Disney em disseminar a ideologia de gênero, classificando a postura da empresa como uma “estratégia ousada”. Segundo informações do portal “progressista” The Huffington Post, a empresa de entretenimento está agindo de forma proativa na popularização da agenda LGBT.
“Um momento bonito e que poderia ser extremamente influente para as crianças que estão absorvendo informações sociais sobre o que significa ser um menino ou uma menina – ou qualquer gênero no meio disso – e o que deveria ser possível por causa de como eles se identificam”, disse um editorial publicado na coluna Queer Voices, do Huff Post.
Reação
A iniciativa da Disney, no entanto, não tem passado despercebida pelos conservadores nos Estados Unidos. A entidade American Family Association (AFA) usou seus espaços na internet e redes sociais para advertir aos país a respeito das “consequências graves e eternas” da difusão da homossexualidade e ideologia de gênero entre crianças.
“A Disney não pode querer assumir o papel dos pais sobre decidir quando confrontar as crianças com estilos de vida alternativos. Não estamos dizendo que é errado que as crianças saibam que os gays e as lésbicas existem, só que os pais é que devem lhes dizer isso. A Disney não deve invadir o direito e o dever dos pais sobre esse assunto”, disse Ed Vitagliano, vice-presidente executivo da AFA, segundo informações do The Christian Post.