Quando o apologista cristão, Norman Geisler, escreveu em seu livro “Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu” (2004) que a não crença na existência de Deus é fruto da “indisposição mental para crer” e da “desonestidade intelectual” de muitos cientistas, ele já estava fundamentado pela ciência ao defender o criacionismo.
Com o passar dos anos, a tese de Geisler só tem sido reforçada por um número cada vez maior de cientistas ao redor do mundo, como a PhD em genética molecular, Dra. Georgia Purdom. Durante um programa da produtora Pure Flix, a cientista defendeu o criacionismo e a fé em Deus como algo fundamentado, também, na razão.
“Os cristãos têm uma fé fundamentada. Eu acho que muitas pessoas caracterizam os cristãos como pessoas que têm uma fé cega”, disse a Dra. Purdom durante um episódio de “Answering Atheists” (“Respondendo Ateus”).
“Eu sou uma cientista. Eu amo a ciência. Deus criou a ciência. Ele é a razão pela qual podemos estudar e trabalhar nessas coisas”, completou a geneticista, segundo o Christian Post, sugerindo que o criacionismo, conforme ensina a Bíblia Sagrada, é a explicação correta sobre a origem da vida.
Outro cientista que obteve repercussão esta semana por abandonar os preceitos da teologia da evolução de Charles Darwin, e defender implicitamente o criacionismo, foi David Gelernter, um famoso professor de Ciência da Computação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Com amplo conhecimento em linguagem computacional, a qual depende de dados matemáticos precisos para a criação de novos programas e sistemas, Gelernter observou que a vida biológica, especialmente a genética molecular, também está fundamentada em dados lógicos precisos, e não aleatórios.
“Não há razão para duvidar que Darwin tenha explicado com sucesso os pequenos ajustes pelos quais um organismo se adapta às circunstâncias locais: mudanças na densidade da pele ou no estilo da asa ou na forma do bico”, escreveu o professor, se referindo ao que os criacionistas reconhecem como microevolução, isto é, adaptações focais e não de mutação entre espécies.
“No entanto, há muitas razões para duvidar se ele pode responder às perguntas difíceis e explicar o quadro geral – não o ajuste fino das espécies existentes, mas o surgimento de novas espécies [mutação entre espécies]. A origem das espécies é exatamente o que Darwin não consegue explicar”, afirmou o professor.
Recentemente, o Evolution News também informou que mais de 1000 cientistas em todo mundo já assinaram uma lista do Discovery Institute, uma organização de pesquisa sobre o “Design Inteligente” (DI), teoria essa que contrasta com a teoria da evolução proposta por Darwin.
Entre os cientistas que assinaram o Discovery Institute está o brasileiro Dr. Marcos Eberlin, que foi o primeiro cientista sul-americano a receber a Medalha Thomson, criada pela Fundação Internacional de Espectrometria de Massa (IMSF, na sigla em inglês).
“A honraria é considerada uma das mais importantes da área, tendo sido concedida a nomes mundialmente reconhecidos como John Bennett Fenn, ganhador do Nobel de Química de 2002; Graham Cooks e Michael Karas, docentes da Purdue University; e Fred Warren McLafferty, da Universidade de Frankfurt”, informou a Unicamp.