O dia 12 de fevereiro é o aniversário de Charles Darwin, o pai da Teoria da Evolução, a qual defende que todos os seres vivos, incluindo os seres humanos, evoluíram a partir de um único ancestral primitivo. Mas os defensores do evolucionismo não têm muito o que comemorar, uma vez que essa teoria tem sido cada vez mais questionada.
Apenas o Discovery Institute, organização que dissemina conhecimentos sobre a teoria criacionista, possui uma lista com mais de 1000 renomados cientistas de vários países do mundo, incluindo o Brasil, que contestam a teoria da evolução. O número certamente é muito maior.
Mais chamada no meio acadêmico de “Teoria do Design Inteligente” (TDI), o criacionismo defende que a vida foi criada por Deus, o Criador de todo o universo, como diz a Bíblia. Essa concepção tem como um dos fundamentos o conceito de “complexidade irredutível”, desenvolvido pelo Dr. Norman Geisler.
“Somos céticos quanto às afirmações de que a capacidade de mutação aleatória e seleção natural é responsável pela complexidade da vida. Um exame cuidadoso das evidências da teoria darwiniana deveria ser estimulado”, diz a declaração do Discovery Institute publicada no site Dissent From Darwin.
Tal “complexidade” é observada pelos cientistas em vários aspectos da natureza, de modo que eles concluem ser impossível, por via da lógica e do conhecimento científico, a vida ter sido formada aleatoriamente e por “acaso”.
Seria como dizer que a majestosa 5º sinfonia de Beethoven não tivesse sido composta pelo autor, mas surgido do nada. Ocorre, porém, que o universo é milhões de trilhões de vezes mais complexo em sua composição do que uma simples música feita por um humano.
Embora a comparação entre o universo e uma música seja distante, o princípio lógico criacionista é exatamente o mesmo, pois se não podemos duvidar que a 5º sinfonia foi criada por Beethoven, também não temos como negar que o universo foi criado por um autor.
Evolucionismo não é um dogma
Diferente do que muitos imaginam, a Teoria Evolucionista nunca foi comprovada em termos amplos. Isto é, o que se chama “macroevolução”. Darwin desenvolveu sua teoria com base na observação dos espécimes da sua época, em seu estado atual, e tirou suas “conclusões” mediante uma reconstrução genealógica hipotética.
A chamada “árvore genealógica” da vida, contudo, é reconstruída frequentemente, sempre que há uma nova descoberta arqueológica de fósseis que não preenchem às lacunas da suposta cadeia evolutiva de uma determinada espécie.
A “microevolução”, no entanto, se restringe ao nível do que a maioria dos criacionistas chamam de simples adaptação ao meio. Não há evolução de espécie para outra espécie, mas sim uma adaptação da própria espécie ao meio, podendo sofrer pequenas alterações fenotípicas no decorrer das gerações. Para tal conceito sim, há evidências comprobatórias.
“Como nenhum cientista pode mostrar como o mecanismo de Darwin consegue produzir a complexidade da vida, todo cientista deve ser cético”, disse o biólogo Douglas Axe, diretor do Instituto Biológico. “O fato de a maioria não admitir isso expõe o efeito doentio da pressão dos colegas sobre o discurso científico”.
“Como bioquímico, fiquei cético em relação ao darwinismo quando fui confrontado com a extrema complexidade do código genético e suas muitas estratégias mais inteligentes para codificar, decodificar e proteger suas informações”, conclui o Dr. Marcos Eberlin, fundador do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massa e membro da Academia Brasileira de Ciências.