A disforia de gênero, condição psicológica caracterizada pelo conflito de identidade vivenciado por quem não se reconhece como pertencente ao seu sexo biológico, aumentou incríveis 70% em um espaço de apenas um ano nos Estados Unidos, segundo levantamento da empresa de tecnologia médica “Komodo Health Inc”.
Com base em reivindicações de seguros de saúde e outros registros médicos entre os anos 2020 e 2021, a empresa constatou que ao menos 121.882 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, apresentaram diagnóstico de disforia.
Desse total, 17.683 dos jovens se submeterem ao chamado “tratamento hormonal”, realizado mediante a tentativa de bloqueio da puberdade ou estímulo do desenvolvimento corporal com base na administração do hormônio oposto ao sexo biológico.
Os dados foram obtidos após solicitação da agência internacional de notícias Reuters. De acordo com ela, os procedimentos de “mudança de sexo”, como é popularmente conhecida a redesignação de gênero, estão sendo realizados mesmo com poucas evidências sobre as consequências futuras nas crianças.
Sobre isto, os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA disseram que “são limitadas as evidências a respeito dos riscos de saúde que esses tratamentos apresentam, seja a curto ou longo prazo para adolescentes transgêneros”. Até a Associação Profissional Mundial da Saúde Transgênero reconhece essa deficiência, segundo a Reuters.
Contágio social
Sobre os motivos possíveis de explicar a razão desse aumento vertiginoso no número de diagnósticos de disforia de gênero, um deles diz respeito ao “contágio social”, o que popularmente também pode ser chamado de “modismo”.
Isso ocorre quando há uma promoção massiva por parte de grupos, mídias e personalidades sobre determinado assunto, ideologia ou comportamento. A psicóloga transexual Erica Anderson, que há anos lida com jovens trans, reconhece essa realidade.
Em 2018, durante uma entrevista para o Washington Post, Anderson disse que “um bom número de crianças está entrando nisso [em se declarar trans] porque está na moda”. Já em abril desse ano, para o Los Angeles Times, ela disse que isso “foi longe de mais”.
A psicóloga brasileira Marisa Lobo, pioneira na luta contra a ideologia de gênero no Brasil, publicou um artigo sobre Anderson este ano, onde reafirmou a sua posição. “Como podemos notar, há um claro desdobramento social, de viés cultural, sobre a percepção que muitos jovens estão tendo acerca de si mesmos”, disse ela ao Pleno News.
“Na matéria do Los Angeles Times foi apontado também que muitos possuem depressão, autismo, transtorno bipolar e outros de ordem mental, associados”, destacou Marisa.
O resultado de procedimentos precipitados e carentes de fundamentação científica tem sido o surgimento cada vez maior de pessoas arrependidas. O GospelMais publicou uma matéria com alguns testemunhos, onde ex-transgêneros relatam algumas experiências traumáticas. Confira no link, abaixo:
Ex-transgêneros fazem relatos chocantes de arrependimento: “Momento mais sombrio”