Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, o jovem influenciador evangélico Nikolas Ferreira (PL), eleito deputado federal mais votado do país com 1.492.047 votos, afirmou que muitos cristãos estão se distanciando de princípios e valores por falta de conhecimento.
A declaração se deu no contexto de que muitos cristãos, entre católicos e evangélicos, depositaram o voto no ex-presidente Lula (PT), um candidato que se refere à “pauta dos valores [como] uma coisa muito atrasada”, e que é aliado de ditadores, como no caso de Nicolás Maduro, na Venezuela, e Daniel Ortega, na Nicarágua, onde cristãos estão sendo perseguidos.
“Faço um chamado aos cristãos, porque 80% do Brasil é cristão. Então, tem crente votando no capeta, tem crente votando no Lula. Porque, pra mim, não tem condição. Uma pessoa ler a Bíblia e falar ‘ah, não, vou ter isso aqui como regra de fé e, entre os dois aqui, um fala palavrão e o outro vota em aborto, vou votar no cara do aborto’. Não tem condição”, introduziu.
O cenário de perseguição religiosa está desenhado, na avaliação de Nikolas, pois o próprio candidato petista enxerga em si mesmo uma figura messiânica: “Eu vi a declaração do Lula. Ele fala ‘se eu ganhar eu vou colocar os padres e pastores nos seus devidos lugares’. Ele se compara a Jesus Cristo, fala ‘só teve uma pessoa, se eu tivesse que comparar com alguém, seria Jesus que tomou mais chicotadas’”.
“Eu não me preocupo com a casta que é manipuladora e ativista, porque esses aí, meu amigo, vão ver na eternidade com Deus, não sou eu que vou mudar eles. Mas tem uma casta de pessoas que estão indo nessa balela, nessa mentira. E por quê? A gente está repetindo Oseias 4:6 9 (‘meu povo perece por falta de conhecimento’)”, acrescentou.
Sua postura, garantiu, é a de quem não se preocupa com críticas, mas sim em alertar os irmãos na fé: “Então, a gente não está nesse de ‘ser delicado com meu inimigo’; ‘não vou falar muito senão vou ser tachado de bolsonarista’. Meu irmão, não é pelo Bolsonaro, não. Aqui do nosso lado, vai em Pacaraima (RR), pessoas estão atravessando 200 quilômetros andando para poder comer, fugir da fome e da violência”.
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