As crianças vêm sendo introduzidas à sexualidade de forma precoce com a agenda LGBTQ, mas sempre há novos limites a serem ultrapassados. A diretoria de uma escola “amiga dos trans” está instruindo crianças a atuarem como fiscais, denunciando as pessoas que tratarem transexuais pelo pronome “errado”.
O caso foi registrado em Cambridge, na Inglaterra, e há relatos de que até crianças de quatro anos estão sendo doutrinadas para atuarem como uma “polícia trans”, de acordo com informações do portal Daily Mail.
A escola Arbury Primary alega ser “ilegal” chamar alguém “ele ou ela” contra seu desejo. Nesse contexto, a direção tem pressionado pais de crianças que não se identificam com o sexo biológico a mudarem seus nomes para um que corresponda à “nova identidade”.
“Chamar alguém deliberadamente pelo pronome errado é indelicado e ilegal. Se você ouvir ou ver esse tipo de linguagem sendo usada, desafie ou denuncie”, diz um texto no site da escola. “As crianças trans compreenderão a diferença entre um erro genuíno e algo deliberado em relação aos nomes e pronomes”, acrescenta o comunicado.
A medida foi tomada por uma interpretação muito peculiar da direção da escola sobre a Lei de Igualdades de 2010, que sugere que um crime de ódio ocorre quando um membro de uma minoria se sente ofendido.
No entanto, a repercussão está jogando pressão sobre a escola. O membro da Câmara Municipal, David Davies, disse: “Na minha opinião, eles estão sendo completamente irresponsáveis dando este conselho aos pais que podem estar lutando para ajudar uma criança que está confusa sobre seu gênero”.
“É ridículo que uma escola sugira algo tão radical quanto uma mudança de nome legal para crianças tão jovens. O que a escola deveria estar se concentrando é ensinar aos alunos a leitura, a escrita e a aritmética”, acrescentou Davies, incomodado com a erotização infantil.