Uma sessão de apologia à ideologia de gênero promovida pelo Colégio João XXIII na última quarta-feira, 11 de outubro, chamou atenção da imprensa mineira, que repercutiu a ênfase na crítica ao modelo conservador.
O drag queen chamado de Femmenino, que usava uma peruca loura e roupas de cores chamativas, foi convidado pela escola, que é mantida pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), para dar uma “aula” sobre as questões ligadas a gênero. Em sua apresentação, o ativista fez uma série de ataques à família tradicional.
“Vocês vão ficar aí pensando sobre essas diferenças de menino e menina. Isso não existe!”, pregou o drag queen para as crianças, em sua maioria, de oito anos de idade. Doutrinados, os alunos concordaram, e quando um aluno se referiu à ideia de diferença como “preconceito”, Femmenino aproveitou: “Viu? Toma, família brasileira”.
Durante a “aula”, ele interpretou uma música do artista transformista Pablo Vittar, fazendo com que as crianças se envolvessem ainda mais com a proposta. De acordo com informações do portal Gazeta do Povo, uma menina disse que gostaria de ganhar “uma boneca” de presente, e o Femmenino rebateu: “Mas uma boneca igual eu, assim?”.
Momentos depois, o “professor” questiona a outro grupo: “Quem quer me ganhar de dia das crianças?”. O vídeo em que a apresentação de apologia à ideologia de gênero é mostrada vem repercutindo de forma intensa nas redes sociais, com severas críticas da maioria dos internautas, que acusam a direção da escola – mantida com recursos federais – de se exceder no ativismo ideológico.