Um pastor recorreu à imprensa cristã para denunciar a censura que sua filha foi submetida na escola, ao ser mandada para casa por ter ido à aula com uma camiseta que dizia “homossexualidade é pecado”.
O pastor Rich Penkoski, ligado à entidade Warriors for Christ, contou que sua filha, Brielle, foi expulsa da escola Livingston Academy, na cidade de Livingston, estado do Tennessee (EUA). A jovem foi mandada para casa depois de se recusar a trocar a camiseta que usava, com a mensagem “homossexualidade é pecado”.
Penkoski é conhecido por se dedicar a denunciar os excessos dos movimentos LGBT e a prática de doutrinação infantil. Um dos movimentos contra os quais o pastor atua é o Drag Queen Story Hour, em que travestis são convidados para contar histórias para crianças em escolas e outros locais.
De acordo com informações do portal The Christian Post, Penkoski acusa a escola de violar os direitos de sua filha garantidos na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A camiseta usada por Brielle trazia, abaixo da mensagem principal, uma referência à passagem bíblica de I Coríntios 6: 9-10.
Censura
A família do pastor se mudou para a região de Livingston em março último, depois de passar anos mudando-se de um lugar para outro por causa de seu ministério e de ameaças que sofreu de militantes LGBT.
Ele relatou que o diretor da escola de Ensino Médio onde sua filha estuda argumentou que a camiseta era proibida por trazer uma “conotação sexual”.
Em resposta, o pastor destacou que uma das professoras de sua filha tem um adesivo multicolorido do movimento LGBT, com as palavras “Diverse, Inclusive, Accepting, Welcoming Safe Space For Everyone” (diversidade, inclusão, aceitação e boas vindas a um espaço seguro para todos”). Penkoski sublinhou que o diretor não teve nenhum tipo de incômodo com o adesivo da professora militante, mas censurou sua filha.
Procurados, a direção da escola e os responsáveis pelo órgão que coordena as escolas no condado de Overton não se manifestaram sobre as críticas feitas pelo pastor. “Ela queria fazer isso sozinha. Ela queria ir lá para expressar seus valores como todas as outras crianças fazem. Eles têm crianças andando por aí com o símbolo do orgulho em seus tênis e roupas do orgulho e ninguém pestaneja”, desabafou o pastor. “Ela foi basicamente censurada. Não é justo. Ela disse que ela não pode usar aquela camisa e outras pessoas podem usar as coisas que vestem”, acrescentou.
Parcialidade
Na entrevista, o pastor denunciou que os professores estão fazendo campanha abertamente pelo candidato presidencial Joe Biden, do Partido Democrata, e “empurrando as coisas do arco-íris” aos alunos.
“Mas se um cristão chega lá e repete o que a Bíblia diz, ele é visto como intolerante e odioso. Simplesmente dizer ‘homossexualidade é um pecado’ não é discurso de ódio. Isso é o que a Bíblia diz. E precisamos começar a pregar com sinceridade”, insistiu.
O pastor Dale Walker, presidente da Rede de Pastores do Tennessee, concorda com Penkoski e disse que o que aconteceu com a jovem foi “uma indicação do que está acontecendo em nosso sistema escolar”.
“Eles estão tentando levar a doutrinação goela abaixo dos alunos”, afirma Walker. “Eles querem que os alunos se encolham e não possam usar uma camisa que tenha um versículo da Bíblia nela. Eles podem hastear suas bandeiras de arco-íris, mas então você tem uma estudante cristã que quer expressar suas crenças profundas e ela não consegue. Nossos governantes eleitos precisam devolver o poder das escolas ao povo. Caso contrário, a doutrinação continuará e ficará muito pior”, defendeu.