O pastor John MacArthur vem travando uma verdadeira batalha judicial na Califórnia, Estados Unidos, para conseguir manter as atividades da sua igreja durante quarentena da pandemia. Mesmo já tendo ganho uma ação na justiça contra o governo local, ele ainda corre o risco de ser preso por causa disso.
O pastor entende que a manutenção dos cultos dentro do templo é um serviço essencial, assim como outros que são permitidos em seu estado. Entretanto, o governo da Califórnia ainda proíbe a reunião de pessoas em lugares fechados, alegando risco de saúde devido à pandemia.
Em outra ocasião, MacArthur chamou as medidas restritivas da quarentena de “draconianas”, argumentando que elas são exageradas e usadas como justificativa para prejudicar o funcionamento das atividades religiosas na região.
“Recebemos uma carta com a ameaça de que seríamos multados ou eu poderia ir para a prisão por no máximo seis meses”, disse MacArthur à Fox News, dizendo que seguirá o exemplo do apóstolo Paulo, caso seja preso por desafiar à ordem local.
Falando do apóstolo, MacArthur disse que “quando ele foi para uma cidade, ele não perguntou como era o hotel – ele perguntou como era a prisão porque ele sabia que era onde ele iria passar o seu tempo. Portanto, não me importo em ser um pouco apostólico”.
“Se eles quiserem me colocar na prisão, estou aberto para um ministério na prisão. Já fiz muitos outros ministérios e não tive a oportunidade de fazer esse, então farei isso”, acrescentou o pastor, segundo o portal Padom.
O líder religioso frisou que a Igreja de Jesus deve entender a sua função enquanto entidade que obedece aos princípios de Deus, e não do Estado, caso os princípios do Estado confrontem os da Igreja, como o direito à liberdade de culto.
“A igreja prega o Evangelho de Jesus Cristo – que Jesus morreu e ressuscitou, é a única fonte de salvação eterna. A igreja não existe para garantir que navega pelos caprichos dos políticos. A igreja existe no mundo para pregar o evangelho salvador de Cristo”, diz o pastor.
“Não estamos preocupados com a gripe, estamos preocupados com a eternidade, vida eterna, salvação. E quanto mais terríveis as circunstâncias se tornam no mundo ao nosso redor, mais crítica, mais essencial a igreja se torna, e mais importante se torna o evangelho”, conclui.