Ser um evangelista em países onde o radicalismo islâmico está presente, significa estar com a sua vida em risco constante. Essa é a realidade vivenciada pelos cristãos Andrew Dikusooka, 35 anos, e Ronald Musasizi, de 26, que foram covardemente atacados por muçulmanos em Uganda.
Os dois evangelistas participaram de uma série de debates teológicos promovida entre os dias 20 e 24 de setembro na aldeia Nampirika, composta predominantemente por muçulmanos. Como a liberdade religiosa está prevista em lei no país, inclusive de conversão, então o evento pode ocorrer normalmente.
Contudo, durante os debates, alguns muçulmanos radicalizados passaram a nutrir profunda raiva dos evangelistas, uma vez que várias pessoas passaram a se converter à fé cristã. “Muitas pessoas entregaram suas vidas a Cristo, incluindo muçulmanos, feiticeiros e vendedores ambulantes”, disse Dikusooka, que também é líder cristão local.
Assim, de acordo com o relato obtido pela organização Morning Star News, “a conversão dessas pessoas irritou os muçulmanos que começaram a gritar para atrapalhar a ocasião.”
“Quando a reunião terminou, levamos os novos convertidos de lado e tivemos alguns minutos explicando o significado da nova vida em Cristo e o compromisso de seguir Jesus Cristo”, explicou o evangelista.
Ataque dos muçulmanos
Nesse dia, porém, quando os dois evangelistas voltavam para casa por volta das 19h30, foram surpreendidos no meio da estrada. Os muçulmanos radicalizados apareceram incitando a violência contra eles.
“Eles então começaram a nos bater com objetos contundentes, e um chamado Shafiki Mugendawala de Nasuuti, em Iganga, me acertou com uma faca afiada bem na minha cabeça. Outro chamado Musiitwa Manisuuli de Kigulu Iganga, atingiu meu amigo na barriga e nas mãos”, contou Dikusooka.
Certamente por providência divina, um veículo se aproximou no momento em que os dois caíram no chão, o que fez com que os agressores fugissem do local. Esfaqueados e espancados, eles só acordaram quando já estavam no hospital, após serem levados pelo motorista.
Atualmente os dois cristãos se recuperam dos graves ferimentos. Dikusooka disse que dois muçulmanos foram reconhecidos, pois participaram dos debates na aldeia. “Após a nossa alta do hospital, devemos abrir um processo contra eles. Por favor, orem por nós para uma cura rápida”, disse ele.
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