Uma denúncia alarmante feita por um militar aposentado da Albânia acusa extremistas muçulmanos do Estado Islâmico de estarem sequestrando cristãos para dissecá-los vivos e traficar seus órgãos no mercado negro.
De acordo com a imprensa albanesa, os extremistas seriam ligados ao grupo terrorista que pretende fundar um califado no norte do Iraque e que atua em diversos países árabes, incluindo a Síria.
Além da perseguição religiosa, a captura de cristãos para venda de órgãos estaria sendo feita para financiar as operações terroristas do Estado Islâmico e também sua resistência às investidas através de ataques aéreos realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
O ex-militar trouxe o caso à tona por conta do grande número de cristãos que estão desaparecendo. Porém, o modus operandi dos extremistas muçulmanos não é novo, e há registros de que há pelo menos 15 anos essa tática vem sendo usada.
“[Os locais onde os cristãos são dissecados vivos] são verdadeiros açougues humanos, pessoas são mortas após terem seus órgãos retirados para venda no mercado negro”, disse o ex-militar. As vítimas são em sua maioria, “homens, mulheres e crianças” da Sérvia, país vizinho da Albânia.
A prática, que é considerada “um sério crime de guerra”, voltou às manchetes após a visita do papa Francisco à região, que aconteceu a pouco mais de um mês.
Um documentário produzido anos atrás pela emissora de TV alemã Deutsche Welle, mostrou que a prática era comum no país, porém a Organização das Nações Unidas (ONU) nunca investigou a situação
O militar aposentado diz que esta prática bárbara do Estado Islâmico está se estendendo aos territórios da Síria e Iraque, onde há um grande mercado de órgãos no Oriente Médio.
Veja reportagem sobre o caso: